Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Tio Silvio EU TE
AMO! Meninas ainda não está confirmado mas vamos cruzar os dedinhos de unha Pink
e torcer! Fiquei tão feliz que vim até postar mais cap. Especial pra vocês
xêrus garotas! E torçam para REBELDE voltar ao ar!

PS: REBELDES (ORIGINAIS)
SÃO DEMAIS! TOMARA QUE A RECORD PERCA BEM MUITA AUDIENCIA... UHAAAAAAAUHAAAAAA
(Gargalhada fatal! Rsrsrsrsr)

CAPÍTULO
IX٠♥٠ 

Não era um grande problema, Dulce assegurou-se
silenciosamente quando entrou no foyer do teatro ao lado de Christopher. 
Maite no palco não representava ameaça. E se, por
acaso, eles fossem cumprimentá-la nos bastidores após o espetáculo, haveria
outras pessoas para neutralizar a tensão. 
Misturar-se com as pessoas conhecidas no teatro e
conversar banalidades antes do espetáculo provaram ser uma distração bem-vinda,
e Dulce estava consciente da proximidade de Christopher, do calor sensual sob o
terno bem cortado, da sexualidade oculta que ele parecia emanar o tempo todo. 
Ele tinha o poder de afetá-la como nenhum outro
homem já tivera... ou teria. Hormônios? Química sexual básica, ou algo muito
mais profundo? 
Tinha de haver uma razão pela qual duas pessoas se
atraíam tanto, abrindo mão de tudo mais... porque ninguém podia alcançar um
nível de magia sensual como a deles. 
O sinal fez com que todos procurassem seus
assentos reservados, e Dulce deu boas-vindas à diminuição da luz, à chegada da
orquestra e ao levantar das cortinas para exibição do primeiro ato. 
A maestria de Shakespeare, a prosa, sonetos... nas
mãos de atores fantasiados proporcionavam um entretenimento agradável. 
Dulce via a performance como uma maneira prazerosa
de passar uma noite. Porém, nada de muito especial. Qual era o motivo da
fascinação de Christopher? 
Infelizmente, não sabia. Não houvera tempo ou
oportunidade para perguntar. 
Maite, ela tinha de admitir, era marcante no papel
principal. A habilidade da atriz em transformar-se no personagem era uma
transição impressionante, uma vez que, no palco, Maite era tão convincente que
ninguém, nem o seu pior inimigo, poderia encontrar defeitos. 
Era o talento em atuar que chamava a atenção de
Christopher? Ou a fascinação dele se estendia para as habilidades de Maite em
representar qualquer papel que um homem fantasiasse em privacidade? Da virgem
pudica para a mulher faceira, da garota inocente para a prostituta? Certamente, Maite parecia
gostar de seu papel. 
Tanto que, quando se dirigiu ao público, pareceu
olhar diretamente para Christopher. 
Dulce disse a si mesma que aquilo não importava...
mas não era verdade. O pensamento de que Maite podia ter sido amante de
Christopher a despedaçava. 
Não apenas a atriz, concluiu, mas qualquer mulher. 
Foi um alívio quando as cortinas se fecharam,
encerrando o primeiro ato, e ela olhou para Christopher assim que as luzes
foram acesas. 
— Maite está muito bem no papel — murmurou Dulce,
e o viu dar um pequeno sorriso. 
— Você parece surpresa. 
Ela lhe lançou um olhar de reprovação. 
— Estou tentando fazer um elogio sincero. 
— Em relação ao talento dela? 
— No palco — especificou Dulce, e viu o humor nos
olhos escuros. — É claro. 
Ele a conhecia muito bem. 
Christopher sabia o quanto ela lutava contra as
emoções? O passado rivalizando constantemente com o presente? Emoções que,
durante a escuridão da noite, estavam se tomando cada vez mais confusas? 
Dulce queria estar no controle. Entretanto, a cada
dia, a cada noite, tomava-se mais difícil manter a distância. 
Compartilhar um bom sexo não se igualava a amar. 
E não tinha condições de amá-lo. 
As cortinas se abriram para o segundo ato. O
espetáculo de uma hora e meia provou-se fascinante, e houve quase certo
desapontamento quando as corti¬nas se fecharam no ato final. 
O público aplaudiu com entusiasmo enquanto os
atores se curvavam em reverência, antes de deixarem o palco. 
— Maite convidou alguns amigos para encontrá-la
nos bastidores. 
Recusar seria impossível. Além disso, Dulce não
daria à atriz a satisfação de "não aparecer". 
Hora de sorrir, disse a si mesma, grata por sua
vasta habilidade social.