Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Mais um cap.
Especial para vocês!!! Xêrus minha lindas... Quem quiser add o Orkut é
primasvondy@hotmail.com

Havia
uma equipe de seguranças, distinguindo os verdadeiros convidados daqueles que
queriam ultrapassar a área de segurança. 
Com Derrick nos fundos. Totalmente imóvel, com
seus olhos acinzentados frios, ele parecia um predador, esperando... pelo quê? 
Dulce sentiu um calafrio na espinha. Elogios foram feitos, flores
foram entregues, e a atriz se deleitou com a atenção. Não que não merecesse,
admitiu Dulce silenciosamente. 
Houve beijos, abraços e sorrisos, incluindo o
cumprimento de Christopher, para a qual a atriz virou a cabeça de modo que ele
lhe tocasse os lábios brevemente. 
O movimento não era inocente, Dulce concluiu, notando
o brilho de satisfação nos olhos de Maite antes que fosse rapidamente
disfarçado... e descobriu que não estava preparada para a onda de ciúme que a
assolou. 
Sentir tanta angústia por aquilo significava que
se importava. 
Dar-se conta disso a machucou muito, uma vez que
amor unilateral não era amor de forma alguma. 
Com um sorriso brilhante e um aceno da mão, a
atriz foi para o camarote trocar-se. 
A equipe de segurança começou a dispersar a
multidão, enquanto discretamente distribuíam convites a pessoas previamente
selecionadas para acompanhar a atriz e o elenco a um coquetel. 
— Devemos ir? 
Dulce ouviu a pergunta de Christopher e olhou-o
com firmeza. 
— Por que não? 
Sabedoria não tinha nada a ver com a sua resposta. 
Se tivesse bom senso, teria respondido um
ressonante não. 
Tratava-se de um belo restaurante-bar, em que a
equipe de Maite checava os convites e escoltava os convidados para um salão
privado. 
Champanhe e canapés foram servidos por garçons
uniformizados, música alegre era difundida pelos alto-falantes... e atores e
atrizes da cidade se misturavam. 
Maite fez a grande entrada meia hora depois,
usando um vestido fabuloso, maquiagem recente e cabelos impecáveis. 
O marido, obviamente conhecendo bem a esposa,
rapidamente deu um passo ao lado, para permitir que Maite fosse o centro das
atrações. 
Não importava que o restante do elenco estivesse
presente, Maite era e estrela. Na forma de uma verdadeira diva, comandou
atenção e recebeu o que queria. Com sorrisos, os cílios piscando, gestos
expressivos com as mãos, flertou com os homens presentes. 
Com um homem em particular. Christopher Uckermann. Era um jogo que Maite fazia
para sua própria di¬versão, percebeu Dulce. Em busca de excitação, mistério.
Uma despudorada par excellence. 
Sem dúvida, a atriz via a esposa de Christopher
como um desafio. O elemento intriga já existia. Talvez se Maite jogasse algumas
bolas no ar, elas pudessem aterrissar no lugar menos esperado. A atriz já havia
incitado uma pequena briga. Estaria deliberadamente tramando outra? 
Dulce não precisou esperar muito para descobrir e,
depois, teve de se questionar se não antecipara o confronto sem querer,
seguindo-a para o toalete feminino. 
Havia uma pequena fila no toalete. Depois de sua
vez, Dulce dirigiu-se à pia, lavou as mãos e puxou o papel-toalha. 
— Cheguei a pensar que fosse presa aos quadris de
Christopher. 
Uma rápida olhada no espelho foi o necessário para
ver Maite parando a seu lado. 
— Talvez ele é que seja aos meus. 
— Oh, querida, não se iluda. 
Dulce encontrou o brilho malévolo nos olhos de
Maite. 
— Imagino que tenha um propósito. Vá direto ao
assunto. 
— Christopher é — a atriz pausou deliberadamente
—, muito importante para mim. 
— Acredita que seja recíproco? 
Maite levou um momento para examinar as unhas lindamente
laqueadas. 
— É um homem bastante sexual. — Ela lançou a Dulce
um olhar sarcástico. — Duvido que você... 
— Seja o bastante para ele? 
— Precisamente, querida. 
— E parece bastante disposta a competir? 
— A qualquer momento. 
— Seu marido não faria objeção? — perguntou Dulce. 
— Nós temos um acordo. 
— Que interessante! 
— Querida, Derrick é gay. Por onde você andou? — O
estranho brilho estava de volta aos olhos de Maite. — Oh, é claro. Trabalhando
das nove às dezessete num escritório, e servindo mesas todas as noites... por
quanto tempo? Três anos? A vingança de Christopher deve ser muito suave,
considerando que ele tramou a falência de seu pai, e então preferiu esperar
para assistir-lhe afundando na pobreza. — Ela riu. — Justiça divina, querida, fazê-la
abandonar o orgulho e rastejar aos pés dele. Suposição era algo perigoso, pensou Dulce. E havia
momentos em que o silêncio podia ser algo precioso, e uma retirada digna algo
ainda mais efetivo. 
Infelizmente, esse não era um deles. Dulce ergueu
o queixo em desafio. 
— Talvez eu rasteje bem. — Os olhos castanhos
brilharam de raiva. — Mas por que ele me quis como esposa, quando amante teria
sido suficiente? 
— O desejo de ter um herdeiro? 
— Como parte do plano estabelecido? — Devolveu
ela, deliberadamente arqueando as sobrancelhas. — Engana-se, Maite. 
Pare e vá embora. Agora, disse Dulce a si mesma.
Por um momento achou que a atriz iria agredi-la fisicamente, mas então Maite
virou-se num movimento brusco e deixou o toalete. 
Meu Deus. Era possível cortar a tensão com uma
faca.