Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Bom meninas estou passando rapidinho para postar mais um pra
vocês!

Xerus a todas e comentem muito!

Christopher
podia imaginar o que tinha acontecido. 
Por isso fora procurá-la por estar demorando
muito. 
Dulce virou-se para encará-lo, a expressão tensa e
raivosa. 
— Eu ia pegar um táxi. Mas lembrei-me que esta
casa é trancada como um forte e não tenho as chaves. — Ela respirou fundo. —
Com Maite posso lidar. 
— Ela é uma diva temperamental. Uma atriz
talentosa da companhia teatral na qual tenho interesse financeiro. 
Dulce entendeu. 
— Então, é de seu interesse ser bonzinho. 
— Temos uma relação profissional. Isso é tudo. 
— Acho que deveria dizer isso a ela. 
— Eu já disse — replicou Christopher. — Antes que
ela assinasse o primeiro contrato comigo. 
— Bem — começou Dulce docemente —, parece que
Maite não conhece limites. A próxima coisa que você vai me dizer é que ela é
uma ninfomaníaca que o considera um desafio progressivo entre seus
relacionamentos. 
— É uma suposição bastante precisa. 
— Como a vida pode ser tão dura... — ela virou-se
em direção à porta e abriu-a. 
— A questão do quarto permanece. 
— Não. 
— Você está procurando um confronto comigo? — A
voz de Christopher era tão sedosa que lhe causou um arrepio pela coluna. 
— Fisicamente, eu jamais ganharia. 
— Mesmo assim, isso não a impediria de tentar. Christopher a deixou sair. Esperaria
que adormecesse, então a traria de volta para sua cama. 

Já
era de madrugada quando foi procurar por Dulce, e encontrou-a no quarto ao
lado. Ela parecia pacífica demais sob a parca luz refletida pelo hall, dormindo
em posição fetal, as mãos unidas sob o queixo. Por um momento, pensou em
deixá-la ali. Porém a queria a seu lado, para que pudesse tocá-la. 
Se fosse cuidadoso, talvez ela não acordasse. Mas
se o fizesse, Christopher saberia como lidar com ela. 
Dulce estava perdida em um sonho em que tudo era
bom... tão bom que não queria despertar. Mas uma sombra surgiu onde não devia,
e ela murmurou um protesto enquanto lutava para não voltar à realidade. 
Braços fortes a seguraram, e podia sentir as
batidas de um coração perto de seu rosto. Segundos de¬pois, houve uma mudança
na posição, e ela deu-se conta de onde e com quem estava. 
— Isso não é justo. — Dulce, com punho cerrado,
esmurrou o ombro de Christopher ao deitá-la na cama juntando-se a ela. 
— Durma. 
— Você arruinou meu sonho. 
Ele a puxou e acomodou-lhe a cabeça em seu peito. 
— Posso proporcionar-lhe outro sonho. 
— Chantagem emocional. 
— Durma, querida. 
Por incrível que parecesse, ela dormiu, e quando
acordou, Christopher já tinha saído.