Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Emoções Finais Parte 1

O cheiro ácido de fumaça estava no ar quando eles chegaram a Double Bay,
e Dulce viu os carros dos bombeiros no momento em que viraram na rua. Duas
viaturas de polícia, também com luzes piscando, estavam posicionadas de forma a
bloquear o trânsito. 
— Fique aqui. 
— Nem pensar. — Dulce estava fora do carro no
instante que o motor foi desligado. — Afaste-se um centímetro de mim e eu a tranco no carro.
— Christopher pegou-lhe a mão e ela não pensou em tirá-la. 
Uma olhada foi o bastante para determinar que os
bombeiros tinham o fogo sob controle. Mangueiras longas e grossas atravessavam
a rua, e havia água por todo lado. 
Vozes soavam no ar noturno, as palavras
indistinguíveis, e policiais uniformizados conversavam com um bombeiro. 
Christopher se identificou, apresentou-a, e ouviu
o detetive reportar o incidente. 
— O segurança que você colocou no prédio por 24
horas foi subornado. Um jovem foi pego fugindo. Nós o temos sob custódia. 
Dulce virou-se e tentou calcular o dano. O local
não parecia bonito debaixo das luzes que iluminavam o cenário. As vitrines do
chalé estavam pretas de fumaça, metade do telhado parecia ter caído, e podia
ter chorado quando pensou no que sobrara no interior da loja... se sobrara
algo. 
Parecia em meio a um turbilhão, enquanto
declarações eram dadas, informações supridas, e Christopher conversava com seu
segurança particular. 
Fitas amarelas estavam colocadas ao redor do
chalé, e um outro carro de bombeiro chegou, seguido por um da polícia. 
— Vamos. 
Christopher a conduziu para onde tinha parado o
carro, e Dulce sentou-se a seu lado, pôs o cinto de segurança e olhou-o com uma
pergunta silenciosa, enquanto ele inclinava-se e respondia com um beijo sensual
e possessivo. 
— Por que o beijo? — perguntou Dulce quando ele ergueu
a cabeça. 
— Distraí-la. 
— Não funcionou. 
Ele colocou o próprio cinto, ligou o carro e
dirigiu para casa. 
Dulce olhou pelo retrovisor. 
— Quem faria uma coisa dessas? 
— Se o rapaz sob custódia também for responsável
por ferir você, não demorará muito para descobrirmos quem o contratou. —
Christopher se certificaria disso. E se a suspeita que tinha fosse
confirmada... 
Dulce estava chocada. Por que tanta vingança?
Dirigida a ela. Por que Christopher a fizera sua esposa? Mas as ações de uma
mente instável raramente faziam sentido... exceto para especialistas em
psiquiatria. Não havia nada que pudesse
pensar ou dizer, então ficou calada durante o curto trajeto para casa. 
Christopher estudou-lhe as feições tensas quando
já estavam dentro do quarto. 
— Cama, querida? 
Ela o olhou, o semblante devastado. 
— Eu precisava ver por mim mesma. 
Christopher a abraçou ternamente. 
— Tijolos, cimento, madeira. Estoques. Tudo isso
pode ser reposto. 
— Mas era o meu estoque! O meu sonho. O trabalho,
a magia... tudo se foi. Em silêncio, Christopher a despiu, tirou as próprias
roupas, entrou sob o edredom e a abraçou até que Dulce adormecesse. Não havia nada que pudesse
pensar ou dizer, então ficou calada durante o curto trajeto para casa. 
Christopher estudou-lhe as feições tensas quando
já estavam dentro do quarto. 
— Cama, querida? 
Ela o olhou, o semblante devastado. 
— Eu precisava ver por mim mesma. 
Christopher a abraçou ternamente. 
— Tijolos, cimento, madeira. Estoques. Tudo isso
pode ser reposto. 
— Mas era o meu estoque! O meu sonho. O trabalho,
a magia... tudo se foi. 
Em silêncio, Christopher a despiu, tirou as
próprias roupas, entrou sob o edredom e a abraçou até que Dulce adormecesse.

Comentem Gatinhas... Já está no finzinho...Buá Buá Buá