Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Emoções Finais Parte 2

 Comentem gatinhas...

٠CAPÍTULO XIII٠♥٠

Dulce praguejou baixinho quando seu celular tocou,
e automaticamente atendeu e identificou-se. 
Dois dias tinham se passado depois do incêndio do
chalé... dias que passara isolada em seu escritório, tratando da questão do
seguro do imóvel, atendendo aos procedimentos policiais, refazendo planos. O
trabalho com a papelada ocupou-lhe a mente e a impediu de pensar muito. 
— Dulce? 
O som de seu nome a trouxe de volta ao presente. 
— Poncho trará você até o meu escritório. 
Era Christopher, soando incrivelmente formal. Por
quê? 
— Agora? 
— Sim, agora. 
Ela ouviu o barulhinho do fim da ligação. 
Nem um olá, nem um até logo... Dulce pensou em
ligar de volta reclamando. Começou a discar quando ouviu uma batida à porta. 
Ela atravessou a sala e abriu a porta. Era Poncho. 
— O carro está na porta. 
— Simplesmente assim? 
Sem perguntas e sem respostas? 
— Christopher disse que o assunto é urgente. 
— Imagino que sim. 
Ela lançou-lhe um olhar exasperado. 
— Vou pegar minha bolsa. — Levou menos de cinco
minutos, até estar sentada no carro ao lado de Poncho. 
— É melhor que seja importante. 
Eles chegaram à cidade sem enfrentar muito
trânsito, e Poncho parou o carro num estacionamento ao lado do edifício. Então,
acompanhou-a no elevador até o último andar, onde ficavam os escritórios de
Christopher. 
Logo lembrou-se da recepcionista e do assistente
de Christopher. 
— Eles estão esperando por vocês. 
Eles? 
Um minuto depois, foram conduzidos para sala de
Christopher, e os olhos de Dulce se arregalaram com a visão da mulher sentada
diante dele. 
Maite. 
Dulce observou quando Christopher se levantou,
aproximou-se e beijou-lhe os lábios de leve. 
Poncho permaneceu parado do lado de dentro da
porta fechada. O cenário inteiro era muito estranho. 
— Realmente, Christopher — censurou a atriz —,
nossos negócios não necessitam da presença de sua... esposa. Ou de seu
protetor. 
Ele pegou a mão de Dulce, e levou-a aos lábios. — Mas eles estão aqui —
ofereceu suavemente. 
— Gostaria que você fosse breve, querido. Fiquei
esperando quase meia hora. Já li o contrato, está tudo certo. Por que não
assina logo, seu assistente será a testemunha, de modo que eu possa ir? 
— Porque estou desfazendo o contrato, declarando
que é nulo e inválido. 
— Como? 
Christopher virou-se e pegou cópias da duplicata
de um documento, soltou a mão de Dulce e rasgou as pá¬ginas ao meio, então ao
meio de novo, e jogou-as no cesto de lixo. 
— Você enlouqueceu? 
Dulce observou com interesse os olhos arregalados
da diva, enquanto Christopher pegava-lhe a mão novamente. 
— O que está acontecendo aqui? — perguntou a
atriz. 
— Talvez eu possa refrescar sua memória — declarou
Christopher num tom ameaçador. — Eddy Villard. Dois mil dólares. Suas ordens
para ferir minha esposa.