Fanfic: ٠Moмєntos dє Encαnto٠DყC Terminada

Se tiver mais comentários
posto mais dois hoje tá? Mas só se me ajudarem a chegar aos 100... Xêrus e boa
leitura...

Duas alas diferentes,
uma delas abrangendo algumas suítes e uma saleta informal para a TV, enquanto a
outra continha três suítes, sendo a principal em posição proeminente, com vista
para o porto. Um quarto grande. Num canto havia poltronas confortáveis, uma
mesa antiga e um móvel para a TV. Duas portas davam acesso para uso exclusivo
de Christopher.
Ela evitou olhar para a cama. Uma cama muito
grande.
— Sua casa é linda. 
— Um elogio, Dulce? 
— Duvida que eu possa lhe fazer um? 
Ele deu de ombros, tirou o paletó e pendurou-o num
cabideiro sofisticado, então removeu a gravata e abriu o primeiro botão da
camisa antes de dirigir-se à porta.
— Quando estiver pronta, entre na segunda porta à
sua esquerda, na base da escada. 
Havia um senso de alívio em estar livre da
presença dele. Mas por quanto tempo? 
Seria uma verdadeira bênção tomar um banho
demorado e lavar os cabelos com os melhores produtos, expostos no toalete.
Secar os cabelos, vestir aquele roupão atoalhado luxuoso, então deitar naquela
cama confortável... e dormir. 
A tentação era muito grande e, com movimentos
rápidos, Dulce se despiu, entrou no grande box e ligou a água quente. 
O aroma delicado do sabonete parecia o paraíso,
assim como o xampu sofisticado... nenhum dos quais ela tivera chance de usar
por anos. 
Alma fora instruída a abastecer o toalete
feminino? Ou os produtos não eram nada mais do que um gesto amável a qualquer
mulher que Christopher levasse para a cama? 
Um homem como ele dispunha de muitas mulheres a
seus pés. Atraídas por sua riqueza, seu status e seduzidas pela anterior
reputação de Christopher como bad boy. 
Dulce inclinou a cabeça e deixou o jato de água
cair sobre seu rosto. Era tão bom não ter de tomar um banho apressado, antes
que os três minutos reservados ao aquecimento acabassem e a água esfriasse. 
Ela saboreou o banho preguiçoso, então se enxugou
e vestiu o roupão antes de cuidar dos cabelos. 
Uma cama nunca parecera tão convidativa antes, e
ela virou a colcha e tocou o travesseiro de pena quase com reverência. 
Deveria desfazer a mala. Mas a quem estava enganando?
Os conteúdos eram tão básicos que levaria poucos minutos para guardá-los. Quanto a vestir alguma
roupa... Bem, a idéia era atraente. Não para descer a escada, todavia. 
A exaustão do dia pesou sobre seus ombros, e ela
deslizou para baixo dos lençóis com cuidado. 
Não ia a lugar algum. 
Christopher poderia encontrá-la quando ele
estivesse pronto. 
Dulce dormiu, inconsciente da presença de
Christopher, mais de uma hora depois, ou do fato de ele ter ficado admirando-a
dormir durante longos momentos. Ela não registrou que ele deixou o quarto e
retomou cerca de meia-noite, nem ouviu o barulho do chuveiro ou sentiu-o
acomodar-se na cama a seu lado. 
Foi somente quando sua mão entrou em contato com
costelas quentes e sólidas nas primeiras horas da manhã que Dulce entrou em
pânico, inconsciente de onde estava nos segundos iniciais. 
Sabia apenas que estava escuro e que aquela não
era a sua cama. E quem estava controlando sua frenética necessidade de escapar? 
Ouviu o próprio nome... moveu-se, e o quarto foi
banhado por uma luz suave. 
Christopher reprimiu um gemido quando olhou para
os cabelos despenteados, as faces vermelhas, o medo aqueles brilhantes olhos
castanhos... e testemunhou o momento da compreensão de Dulce. 
— Você esqueceu-se de onde estava. 
Oh. Deus. 
— Sim. — A simplicidade daquilo parecia ridícula.
Ele estava perto. A pele quente cobrindo músculos incríveis, o aroma de
sabonete masculino... o calor sensual que era único de Christopher. 
O desejo físico a consumiu com a mesma força de
sempre. Devastador, hipnótico... carnal. 
A necessidade de pôr alguma distância entre os
dois era imperativa, e Dulce se afastou um pouco, ciente da aparente
imobilidade nos olhos dele. 
Christopher podia facilmente puxá-la para seus
braços e cobrir-lhe a boca com a sua. De modo suave, sedutor... e deixá-la em
chamas. 
Como tinha feito muitas vezes durante a época
mágica no Havaí. Uma aluna apta e disposta, Dulce exultara sob as mãos
habilidosas de Christopher, a boca sedenta e impaciente, a sensação do corpo
poderoso em seu interior. Quantas
noites passara em claro, amaldiçoando a si mesma por permitir que ele partisse?
Por não ter tido a coragem para enfrentar o pai e perseguir o queria? 
Agora estava de volta à cama de Christopher pelas
razões erradas, e o detestava por isso.