Fanfics Brasil -  Capítulo 1 Fanfic sem Título

Fanfic: Fanfic sem Título


Capítulo:  Capítulo 1

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Manhã certa, no momento certo, eu acordo com o barulho irritante do despertador, ao terminar de quebrá-lo, solto um palavriado baixo, no mesmo tom.


- Droga, mais cinco conto indo embora. - disse levantando-me. Corro para o banheiro, e me arrumo total, hoje era o primeiro dia de aula dps das incríveis férias de verão. - Quem dera se fosse mesmo tão incrível assim voltar às aulas. - reclamei sonolenta. Abri o chuveiro, a água quente, virou fria instantâneamente, me fazendo arrepiar. - Que saco! - gritei, arrumando o chuveiro na água quente para mim.


Terminei meu banho e fui me arrumar. Escolhi para o primeiro dia de aula uma calça jeans clara colada, uma blusa de alça branca e colada também, uma blusa de frio xadrez, vermelha com preto. Nos pés, uma sapatilha branca. Após cabelos lavados, secados, o liso ficou mara, a maquiagem fraca e ótima para uma manhã daquelas ficou perfeita, peguei um óculos escuro e uma bolsa de lado aonde levo meu material, peguei também meu fichário da Capricho(propaganda KK), junto com o celular com a net localizada e desci.


- Bom dia, meu amores. - disse dando um beijo na minha mãe, pai, irmã e irmão.


- Bom dia. - responderam-me. Sorri, bebendo um gole do suco de laranja.


- E então, Liz. Ansiosa para o primeiro dia de aula deste ano? - perguntou meu pai. Dei ombros, apesar de querer fazer uma careta, mas sei que aquilo, naquele momento, só seria motivo para que eu fosse apedrejada por eles. Sorri falsamente, só para dar um clichêzinho.


- Hunrrum. Eu não poderia estar mais animada para rever o Digão! - respondi, pegando um pedaço de bolo para início. Vi que o Jonny revirou os olhos, dei risada.


- Humpf! - reclamou ele baixinho. Ri mais ainda. - Sempre esse tal de Digão. Ah, o Digão é isso, o Digão é aquilo. - me imitou, fazendo careta e revirando os olhos, todos olhavam a cena rindo, inclusive eu, que quase engasguei com aquilo tudo. - Esse cara é um verdadeiro Zé Mané, que só quer te usar, você não entende? - perguntou ele, ainda com o carão.


- Não, eu não entendo. Mas entendi que você é muito babaca. - disse irritada.


- Esse Rodrigo é ridículo! - disse dando ombros.


- Mas ele é meu amigo, não seu, então não reclame mais! - gritei estressada. Bom, eu simplesmente detestava que xingassem, falassem mal pelas costas e tudo mais do Rodrigo, pow, o que custa entenderem que ele é o meu melhor amigo? É cada uma viu...


- Tá. Mas eu não gosto dele! - disse usando toda o seu desgosto ao comentar aquela frase. Pisei no pé dele por baixo da mesa, fazendo questão de sorrir ao ver a careta e o grito que ele soltou de dor. Até que eu tinha bastante força, haha. - Idiota! - xingou-me ele.


- Cretino! - com a mesma moeda, rebati.


Após o café turbulento, Jonathan me levou para a escola, no caminho todo, não trocamos uma palavra se quer. Mas quando eu tava saindo do carro, ele me puxou, colou nossos corpos, e arfou, sem graça. Senti sua respiração bater contra meu rosto, aquele perfume gostoso que ele tinha invadiu minhas narinas.


- O que você quer? - perguntei seca. Sem mirá-lo, ele pegou no meu queixo e me fez olhá-lo no olho.


- Pedir desculpas! - admitiu ele. - Desculpe pelo o que eu disse de manhã para você, não queria fazer aquele papel de... - impedi ele de continuar.


- Irmão babaca! - respondi. - Certo! - apenas exclamei e tentei me soltar dele, mas seus braços fortes me impediram na mesma hora.


- Ainda não terminei. Não queria fazer aquele papel de irmão babaca, só que sempre que você toca no nome daquele menino meu sangue ferve. E eu não me seguro. Desculpe! - desculpou-se ele baixinho. Sorri, vendo ele abaixar o rosto.


- Tudo bem, gatinho. Está desculpado, só não diga mais que eu serei usada pelo Di... - não falei o apelido dele. -.. pelo Rodrigo. Aquilo pegou mt mal, sabia ? - ele assentiu, culpado. - Mas já passou, e você está perdoado. Bom, agora eu vou entrar, na saída agente se vê. - disse abraçando-o, e de leve, dando um selinho dele. Sorrimos. Ele me largou e eu corri para a entrada, mas antes, procurei com o olhar para ver se via algum sinal do Rodrigo, mas nada. - Saco! Ele ainda nem chegou. - reclamei sozinha.


- Olá, gostosa! - alguém me disse por trás de mim, e bem na minha orelha. Aquela voz não era desconhecida, não era mesmo. Me virei no mesmo instante, e gritei de felicidade quando vi quem era. Um moreno lindo e gostoso, com bíceps grandes e um sorriso encantador no rosto, olhos escuros que sempre me deixavam louca, boca rosada e face lisinha. Ele vestia uma blusa branca e uma jaqueta preta, usava uma calça escura e tênis da Adidas Star branco e preto. Sorri.


- Seu bobão. - disse abraçando-o. - Rodrigo Torres, aonde é que passou o tempo todo que nem me ligou nas últimas semanas? - perguntei com a mão na cintura e expressão de brava. Digão gargalhou, e fez bico.


- Na academia, perdão por não ter ligado, bebê. - ele fez uma carinha linda, a que sempre me deixou abobada e bem calminha. - Sentiu muita saudade? - disse ele me abraçando e andando comigo para dentro da escola. Parecíamos um casal apaixonadinho, mas lá todo mundo sacava que agt era só melhores amigos, mais nads. 


- Está desculpado. Bom, claro que eu senti néah, seu panaca. Mas então, quais são as colas de atividade das suas férias em Bariloche, naquele frio do caramba. - o Digão havia ido para a Argentina com a família, ele me convidou, mas dispensei o frio, queria calor, pow, era verão, acontece uma vez só no ano(a vá) e eu não podia perder o calorzão que fazia no Rio.


- Ah, foram uma verdadeira merda, você sabe néah. - assenti. Agt sempre trocava torpedos, conversava por msn, orkut, e tudo mais. - Então. Agente passava a maior parte do tempo dentro da pousada, que não era nem tão boa, o frio era foda, agt só bebia chocolate quente e tomava sopa, filmes, programas e muito, muito cobertor. - disse ele. Demos risadas, várias naquele mesmo dia. Matar a saudade de alguém tão importante era bom demais, inclusive se ele tem muitas novidades das férias.


- Mas então, Digão. Arrumou alguma namorada por lá? - não evitei de perguntar aquilo. E me pareceu que uma tal insegurança me apertou o coração. Ele franziu a testa, e negou com a cabeça, sorrindo maroto.


- Não, não, gata. As argentinas não são muito boas assim sabe, nada contra mais.. não, não rolou nada! - respondeu ele, com uma certa desconfiança, eu assenti. Para mim, ele não tinha sido muito verdadeiro, tremi por dentro, mas dei ombros, eu sei que não tenho motivos para desconfiar dele, aliás, o Digão sempre foi muito sincero e verdadeiro comigo, por isso somos tão amigos assim.


Sentados, um ao lado do outro, num banco perto do refeitório, abraçados, dei muitas gargalhadas com o meu melhor amigo. Contei de tudo, sobre a minha viagem para o Rio e tudo mais.



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Autor(a): julyte

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O resto das aulas foram ma-ra-vi-lho-sas, o Digão como sempre falando tudo num sentido hilariante, e eu, apenas rachando de rir. Nunca foi tão bom ter um amigo, tão amigo por perto, hehe. Já na hora da saída, ele me puxou pela mão e virou-se para mim, sorrindo. - Tive uma idéia! - assenti. - Posso te levar para casa? - pergu ...


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