Fanfics Brasil -  Capítulo 2 Fanfic sem Título

Fanfic: Fanfic sem Título


Capítulo:  Capítulo 2

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O resto das aulas foram ma-ra-vi-lho-sas, o Digão como sempre falando tudo num sentido hilariante, e eu, apenas rachando de rir. Nunca foi tão bom ter um amigo, tão amigo por perto, hehe. Já na hora da saída, ele me puxou pela mão e virou-se para mim, sorrindo.


- Tive uma idéia! - assenti. - Posso te levar para casa? - perguntou sorrindo. Apesar que eu de início achei uma péssima idéia, o Rodrigo está cansado de saber que sempre que ele vai em casa o meu irmão só falta expulsar ele à chutes e pontapés, é bem capaz de isto acontecer hoje, ainda mais agora que voltou às aulas e depois da briga de hoje.


Sorri, nem tão certa e boa. Na verdade, eu estava para dizer algo que ele não acharia tão bom assim.


- Bom, Digão. Hoje o meu irmão vem me buscar sabe, mas tipo, você pode ir com agente. - disse sem um pingo de certeza na última frase. Ele franziu o cenho, desconcertado.


- Será que ele vai deixar? - perguntou hesitando. Assenti, sem certeza, mas assenti.


- Claro que sim, ele é firmeza, você sabe! - ele pareceu pensar por um minuto. Depois deu ombros, assentindo e sorrindo, percebi que seu olhar era meio incerto ainda, mas nem liguei.


Já estava na hora de ambos acertarem as contas, frente à frente.


- Ótimo! - comemorei batendo palmas animada, ele deu risada, me segurou pela cintura e me puxou contra seu peito forte. Me senti como se tivesse sido empurrada contra uma rocha. - Legal, agora fiquei com o meu perfil esquerdo do rosto amassado com os seus músculos, seu ridículo. - dei risada, passando a mão delicadamente pelo rosto. Ele gargalhou e ajeitou uma mecha do meu cabelo, colocando-a para trás da orelha.


- Bem melhor assim, eu te olhando bem nos olhos mais lindos que já vi! - ele disse sério, mas confiante. Sorri, sem graça.


- Obrigado. - respondi apenas isto, antes de pensar em ter uma parada cardíaca ao ver o carro do meu irmão se aproximando de nós.


(foto do carro)



- Agora sim as coisas ficarão feias. - comentei baixinho. Olhando o carro e meu irmão, enquanto separava-me do Rodrigo. Meu irmão saiu do carro, mas deixou a porta aberta. - Jonny, o Rodrigo vai com agente em casa! - contei à ele antes que algo desse errado. O bastante para ver que eu me daria mal mais tarde. Droga.!


Não sorriu, e nem nada, apenas aproximou-se da gente, me deu um beijo no rosto, depois deu um "abraço de homem" em Rodrigo.


- Fala aê, cara. - disse para ele. Rodrigo não sorriu, provavelmente tentando ser firme como ele.


- Tudo tranqüilo, e você? - perguntou à ele.


- Tudo firme. - respondeu. Andamos até o carro e entramos no mesmo, ia abrindo a porta do carona, quando o Jonathan fechou-a antes que eu pudesse entrar. - Não quer fazer companhia com para o seu amigo? - perguntou sarcástico. Naquele mesmo momento tive a certeza de que ele estava puto da vida comigo. Assenti, e sem falar nada, entrei no banco de trás, e me sentei ao lado do Rodrigo, que nada falou. Éramos como três desconhecidos, aquilo não estava prestando.


Jonathan dirigia concentrado, mas nunca deixava de jogar olhares sérios e emburrados para mim. Mas eu sempre desviava a mirada, e ficava sem graça. Em alguns momentos, eu e o Rodrigo conversávamos e ríamos dos recados que havia em seu Orkut, ou mensagens no Facebook & Twitter. Sempre de garotas! E que garotas abusadas. Estávamos quase chegando em casa, quando o meu celular começa à tocar. (o início da música Stranger da Hilary Duff) Me assustei, olhei no visor do celular e vi que era a Jéssica, irmã do Rodrigo.


(foto do celular)



- Rodrigo, é a Jéssica. - disse à ele.


- O que ela quer? - perguntou ele, não respondi, apenas atendi o celular.


Conversei rápido com a Jéssica, ela disse que tentou ligar no celular do irmão dela mas não tava indo, então ela ligou no meu.


- Bom, ela disse que a mãe de vocês quer conversar sério com vocês dois, e que é pra você ir logo para casa que ela já está um porre. - disse tudo o que ela havia me falado. Rodrigo revirou os olhos.


- Certo. Tenho certeza que isso é sobre o divórcio. - comentou ele. Arregalei os olhos surpresa.


- Seus pais vão se divorciar? - perguntei surpresa. Rodrigo deu ombros.


- Vão, mas todo mundo já sabia, parece que só a tonta da Jéssica não entende que aqueles dois lá já deram o que tinha que dar, um se cansa da presença do outro, não é mais o casamento perfeito. - ele disse irônico. Por um momento, senti pena dele, por mais que fosse errado sentir isso, mas eu sinceramente senti. Ele deve estar pastando com isso, separação dos pais é sempre muito difícil, agradeço por não ter que conviver com isso.


- Sinto muito. - lamentei em voz baixa, e olhar vazio.


- Obrigado! Mas eu não sinto nada. - disse rindo. Dei risada e beijei o rosto dele demoradamente, uma provocação à mais para o irmãozinho ciumento que eu tenho, haha. 


 



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Autor(a): julyte

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