Fanfic: *-*Um Beijo na Noite*_*
vilarejo para buscar ajuda. A necessidade decidiu por ela, no instante em que a chuva aumentou de intensidade. Anahi estava abrindo a boca para gritar o nome do vizinho, quando de repente se lembrou de que ele poderia estar dormindo com uma das tantas mulheres que o visitara no chalé. Seus cabelos já estavam colados à cabeça e o tecido fino ao corpo. Teria de se arriscar, fosse como fosse. — Alf... sr. Herrera! — ela gritou. Não houve resposta. — Sr. Herrera! — tornou a gritar e a esperar. — Sr. Herrea... ALFONSO! Mas quando o homem dormia, dormia como uma pedra. E, por falar em pedra... Anahi atirou uma, duas, três, quatro, e por último a quinta pedra. O desespero com que a quinta aterrissou fez com que o vidro se partisse em pedaços. Em pânico com o que fizera, Anahi olhava estupefata quando Alfonso Herrea surgiu à janela. Seu dorso estava nu e os cabelos úmidos indicavam que ele acabara de sair do banho. É claro que ele não podia estar satisfeito em ver o que acabara de acontecer. Seu peito largo e peludo arfava, os olhos brilhavam frios como o aço. — O que deu em você? — Fiquei trancada do lado de fora — ela tentou se justificar. Alfonso olhou para a camisola transparente de uma forma que a levou a cruzar os braços sobre o peito. Em seguida, bateu a janela com tanta força que o que restara de vidro se misturou aos cacos no chão. Anahi ficou perversamente feliz. Torceria para que os ventos continuassem durante todo o dia e que o quarto dele ficasse tão molhado quanto ela. O porco imbecil! E agora, o que faria? Ainda não havia encontrado resposta para sua pergunta no momento em que, como se os deuses houvessem decidido que ela merecia uma chance, a chuva parou. Simultaneamente a porta do chalé Myrtle se abriu com Alfonso Herrera vestido elegantemente com um terno. A essas alturas Anahi já se preparara para suplicar por socorro. — Pagarei todas as despesas — ela murmurou, enquanto o seguia até a garagem. — Pode apostar! — ele retrucou, mal-humorado. Alfonso fechou os olhos ao vê-lo entrar no carro. Chegou a ouvir o ronco do motor, mas de repente, o que viu foi a ponta da escada saindo da garagem, e Alfonso Herrea sem o paletó. Retirou intimamente todos os insultos que lhe dirigira tanto em palavras quanto em pensamentos. Mas talvez tivesse feito isso cedo demais, pois assim que apoiou a escada na janela de seu quarto, o vizinho recuou e estendeu a mão num convite mudo para que ela subisse. — Oh, por favor! — ela protestou. Já exibira quase todo o seu corpo através da camisola curta e transparente, sem ter de subir uma escada com um homem aos pés dela! Poderia jurar ter visto um brilho fugaz e malicioso passar pelos olhos dele naquele instante. Alfonso Herrera estava se divertindo a sua custa. O ruído de um carro, porém, lhe deu um motivo maior para se preocupar. Era mais importante encontrar um esconderijo do que tentar decifrar o que se passava pelos olhos daquele homem. Sem pedir licença, Anahi segurou-o pelos braços e se escondeu atrás dele, só saindo de seu posto quando a viatura do correio se afastou. — Sua diabinha! — Alfonso Herrera zombou e, para seu alívio, desapareceu em segundos escada acima. Qualquer idéia, entretanto, de que o humor dele melhorara, evaporou instantaneamente no momento em que ele lhe abriu a porta da sala. Os dois ficaram frente a frente. Ele a bloqueava de tal forma que era impossível para ela se dirigir à cozinha ou às escadas que a levariam ao quarto ou ao banheiro. Também não lhe foi possível agradecer pela ajuda, pois antes que abrisse a boca para falar o vizinho já estava lhe dando ordens. — É melhor que fique por aqui até que a sra. Moore chegue. — Hoje é o dia de faxina dela? — Não, mas pedirei que venha aguardar o vidraceiro. Caso ela não possa, a tarefa será sua. — Mais alguma ordem? O vizinho a olhou com frieza, sem se importar com seu comportamento altivo. — Quem quebrou a droga do vidro foi você, não eu! — Como é que se sente quando se é perfeito, hem? — Anahi ironizou. — Você nunca saberá! — Por um motivo inexplicável, ela sentiu uma vontade enorme de rir. Para disfarçar, então, procurou passar por ele, chocando-se no ato com o corpo alto e rijo. Ao erguer os olhos, notou um sorriso pairando também nos lábios dele. — Você é incorrigível, srta. Portillo — ele sussurrou, e, antes que ela pudesse responder, tomou-a nos braços e beijou-a. Anahi nunca soube como isso aconteceu sem que ela deixasse escapar um murmúrio de protesto. Ao contrário, não sentia pressa alguma em se libertar. Talvez a razão fosse uma só: nunca fora beijada daquele jeito. O beijo e o toque de Alfonso eram exigentes, mas ao mesmo tempo carinhoso e maravilhoso. A força daqueles braços ao redor de seu corpo a fazia se derreter. A onda de paixão parecia crescer e fluir entre eles. Talvez tivessem chegado às últimas conseqüências não fosse Herrera se afastar e olhar para seu rosto afogueado. Perplexa, Anahi enfrentou-lhe o olhar, completamente esquecida de seu traje e da umidade que passara para ele. Só voltou a pisar no chão, de fato, quando ele tocou-lhe o ombro e ordenou que tomasse um banho quente. Anahi se afastou, trêmula. — Você também deveria tomar um, mas frio! — ela retrucou, a voz rouca e ciente de que a paixão contida naquele beijo, entretanto, não partira só dele. Os olhos de Alfonso deslizaram para os lábios entreabertos e para os seios que subiam e desciam com o esforço da respiração. — Talvez eu devesse... ficar — ele sugeriu. Mas, conforme aquelas mãos voltaram a lhe segurar pela cintura, Anahi sentiu um súbito pânico. — Obrigada — ela balbuciou, insegura. Então, o mais inusitado aconteceu, pois embora Alfonso devesse ter adivinhado que não seria necessário muito esforço para minar-lhe a resistência, deixou os braços caírem ao longo do corpo, sorriu e recuou. — Talvez você esteja certa.
Autor(a): iloveaya
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CAPÍTULO V Vinte e quatro horas depois daquele beijo, Anahi ainda estava tentando entender o que lhe dera para corresponder ao gesto com tanto ardor. Na noite anterior, conforme o combinado, jantara com Chris. Embora a companhia do amigo fosse muito agradável, a imagem de Alfonso Herrera e de seu beijo não lhe saía da cabeça. Chris ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 31
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ferreiramm Postado em 11/09/2009 - 20:03:42
vc não posta mais?
Posta é legal, adoro romance! ;D -
dekakah Postado em 26/11/2008 - 13:00:40
adoreiiiiiiiiii
ta show de bola
hehehehe
posta mais
posta sempreeee -
annytha Postado em 26/11/2008 - 13:00:32
posta
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amo a sua web -
annytha Postado em 26/11/2008 - 12:58:23
ei posta mais, esta super legal a sua web.
posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta -
nina0022 Postado em 21/10/2008 - 20:04:50
POSTA MAIS!!!
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bjossssss -
nina0022 Postado em 14/09/2008 - 22:21:22
pq vc ñ posta mais???
Ñ DEIXA DE POSTAR POR FAVOR!!! -
gabyzitah Postado em 09/09/2008 - 19:37:23
amixxxxx
tinkwink, entra nu msn plis....
te dolu, bjozz -
gabyzitah Postado em 29/08/2008 - 21:30:39
iloveee
posta..
se vc num postar vou fikar mto maguada contigo!
POSTA AMIX!
bjinhoOz -
coelinha Postado em 28/08/2008 - 22:17:49
pq vc ñ posta mais???
eu todo dia aguardo anciosa o proximo capitulo....
Ñ DEIXA DE POSTAR POR FAVOR!!!
adoro sua web
bjsss...s2 -
letiportilla Postado em 24/08/2008 - 09:46:07
posta +++++ estou amando a web, afinal, pq q o poncho age dessa maneira cm a any?
posta +