Fanfic: ♠ Talvez. (terminada)

Como é bom estar em casa.

Chegamos ao Blitz um pouco antes das 22:00.
Leka estava chegando, então esperamos na porta, para que entrássemos todas
juntas.

Pudemos ver quando essa saiu do carro de
Maxxie, acompanhada dessa e de mais uma menina.

- Oi meu amor. – Gritou Leka, correndo e minha
direção.

Nos abraçamos forte. Leka segurou meu rosto com
as mão, encarando-me.

- Esta magra, anda comendo?

- Meu Deus, só faz uma semana. – Respondi chocada
e todas rimos.

- Ei Micka, oi Paula. – Disse Maxxie, nos
beijando no rosto.

- Como vai? – Sorriu Paulinha para Maxxie e
olhou para a outra menina.

- Ah, essa é a Babi, amiga da Maxxie. –
Apresentou Leka.

Nos cumprimentamos e entramos no bar. Pegamos
uma mesa, pedimos algumas bebidas e porções.

Paulinha como sempre ficou na coca, já eu,
estava feliz demais para me trancar em refrigerante. Pedi uma caipirinha de
limão, só para começar.

Ficamos conversando, rindo, fofocando até a
hora em que a banda começou. Dançamos, nos divertimos. Eu estava ficando um
pouco alta quando o olhar de Paula me censurou.

- O que foi amor? – Falei empolgada.

- Chega de beber amor. – Me pediu doce.

- Ah, que velha.- Ri.

Paulinha também riu, pelo jeito que estávamos,
hoje seria impossível brigar.

Nos beijamos a noite toda, quando não estávamos
com as bocas coladas, Paula me abraçava por trás, me deixando completamente
feliz e protegida.

Nos despedimos de Maxxie e Babi quase 3:00
horas da manhã. Infelizmente essa noite não poderia dormir na casa de Leka ou
de Paula, estava um tempo fora de casa e mamãe estava muito saudosa.

As meninas me deixaram na porta de casa. No
carro Paulinha me beijou, disse que ficaria contando as horas para o amanhã
chegar logo. Achei doce sua frase então a beijei mais e mais.

Sai do carro com um aperto no coração, não
queria ficar em casa.

Paula e Leka seguiram para a casa de Leka.

Entrei em casa silenciosamente, sendo
recepcionada por Brutus. Acariciei-o nas orelhas, tirei os tênis e subi sorrateiramente
até o andar dos quartos.

Abri a porta do quarto dos meus pais, entrei
quietinha, me abaixei ao lado de mamãe. Ela era uma mulher tão poderosa e
bonita, me enchia de orgulhos. Beijei-lhe no rosto sem que essa acordasse. Sai
do quarto de meus pais e antes de entrar no meu fui ver Miguel.

Meu irmãozinho estava crescendo, já estava com
seis anos. Me dói saber que perderei cindo anos de sua vida. Fui até sua cama,
acariciei seu rosto. Miguel abriu os olhos, me olhando.

- Micka? – Falou com um sorriso angelical nos lábios.

- Oi amor. – Respondi suavemente.

- Dorme comigo?

- Sempre que quiser. – Sorri, me acomodando em
sua cama pequena. O abracei, entrando no cobertor junto a ele. Adormeci ali,
agarrada no meu irmãozinho amado.

As vezes me vejo tão envolvida em minha vida
que esqueço como é bom estar em casa.