Fanfic: ♠ Talvez. (terminada)

Vestiba III
Mais uma vez estava em frente a sala de provas para medicina. Carol estava exitante, chegava até a porta e voltava.
- Vamos cabeçuda. - Ri, puxando-a para dentro da sala.
Entregamos nossa confirmação de inscrição junto com o comprovante de pagamento e nossos documentos pessoais.
Sentei-me na primeira fileira dessa vez, encostada na parede, bem em frente a porta.
Não demorou muito e a sala estava quase cheia, haviam 3 professores de olho em nós.
Uma professora, baixinha, com óculos e cabelos curtos começou a entrega do bloco de provas.
- Todos receberam?- Disse a mesma assim que terinou de entregar. - Bom, podem virar a prova e começar.
Seja o que Deus quiser. Respirei fundo, virando a minha prova. Comece pelas cinco redações, depois fui responder as inumeras perguntas que lá continham.
Passadas três horas e estava tudo concluído. Não sei se era auto-confiança demais, ou se estava iludida, mas ao entregar a prova me senti aprovada.
Carol ainda estava na sala quando sai, passei pela cantina, pegando uma garrafinha d`aguá e saindo para o estacionamento, aonde Paulinha havia dito que estaria.
O carro dela estava lá, mas minha namorada não se encontrava. Olhei em vonta, procurando-a até avista-la sentada abaixo de uma árvore, com o celular na mão.
- Oiiii? - Falei parando em sua frente.
- Amor meu. - Ergueu o olhas para mim, abrindo aquele famoso e apaixonante sorriso. - Eaiiii, como fomos? - Riu, se levantando e me abraçando forte.
- Ai amor, acho que agora deu certo. - Sorri, dando-lhe um beijo demorado no rosto. - Nem sei como te agradecer?!
Paulinha sorriu, passou a mão em meu rosto.
- Fiz por amor e amor não se agradece. - Sorriu, iluminando ainda mais o dia.
- Te amo, sabia?
- Hum... - revirou os olhos para cima. - Não... você pode me provar? - Riu, se divertindo.
- Posso beija-la aqui, no meio desse mundarel de pessoas se quiser.
Paulinha soltou uma gargalhada, chegando o rosto bem perto da minha orelha.
- Assim você não esta querendo provar que me ama, esta querendo me matar de vergonha. - Riu novamente, voltando com o rosto para ficar frente a mim. Eu ia responde-la, mas Paulinha avançou, me roubando um selinho.
Rimos, afastando-nos e indo para o carro. Não é que tinhamos vergonha uma da outra é que respeitavamos aqueles que não entendem que o amor pode acontecer entre pessoas do mesmo sexo, mesmo achando que eles que deveriam nos respeitar. Mas vai entender o ser humano né?
Passamos em um restaurante por quilo, comemos e fomos para casa. Arrumei a minha mala, aprovada ou não aprovada esse ano queria aproveitar as férias agarrada na pessoa que mais amo em minha vida, minha Paula.
Saímos as 14:00 horas, direto para cornélio aonde buscaríamos Leka, passariamos dar um beijo nos meus pais, Paula iria até a faculdade buscar seu boletim e iríamos para praia, curtir curtos 5 dias de muito sol. Só voltaríamos para o Natal.
Não precisava mais de nada, meu coração estava em paz, meu estomago estava na barriga e meu corpo estava completamente relaxado, escutando a voz da minha morena me contando o quanto estava feliz de estarmos indo curtir nossas férias.