Fanfic: ♠ Talvez. (terminada)

Caipira de fato, feliz e não nego. (parte 1)

Essa semana passou voando,

Marina me ligou todos os dias, as vezes até mais que uma vez do dia.
Esperar seus telefonemas já viraram rotina,
quando chegava perto das 20:00 meu coração já acelerava e eu já grudava no celular.
Na quarta feira passei o dia todo com a Maxxie,
ajudei ela com as contas do Meet e depois passei a noite toda lhe fazendo companhia no bar.
Esse final de semana ela estaria de folga então combinamos uma moda de viola lá em casa, com costela de chão e até umas cavalgadas para tornar mais caipira nosso fds.
Na quinta feira fiquei mais focada em cuidar dos bois lá em casa,
estavam em época de nascerem então passei o dia todo nos pastos, curando os umbigos e até ajudando em alguns partos, junto com Heitor e José.
Sexta- Feira as meninas já vieram para cá,
ficamos largadas na piscina a tarde toda, no final dela comemos um típico café colonial e fomos assistir alguns filmes.
Como sempre, 20:00 horas Marina me ligou, deixei as meninas no sofá da sala e fui atender lá na varanda.
- Oiiiiiiiii... - Atendi toda empolgada.
- Toda essa felicidade é pra mim mesmo? - Brincou Marina.
- Claro que é! - Sorri. - Eai como você esta?
- Eu estou bem e você meu bem?
- Eu to bem, as meninas estão aqui em casa, amanhã teremos um super dia de caipiras, cavalos, moda de viola, costela de chão...
- Nossa... que delicia. - A voz doce de Marina sempre me deixava com um friozinho bobo na barriga.
- Você bem que podia aparecer né?! - Falei mais por falar, era sábado e sábado Marina sempre trabalhava.
- Eu vou.
- Tudo bem...- Parei de falar na hora. - Que?
Marina já estava soltando aquela risada carregada e deliciosa.
- Eu vou... amanha chego ai depois do almoço.
- Você tá falando sério?
- Claro que estou...
- Ficar o final de semana todo? - Já estava prestes a pular de felicidade.
- Sim... fico com você até segunda se quiser.
- Nossa Marina... NOSSA. - Foi essa minha reação e depois foi só ansiedade até chegar sabado.
Conversamos mais um pouco e ela desligou.
Voltei correndo, pulando, cantando para a sala. Contei a novidade para as meninas que ficaram totalmente empolgadas.
Assistimos o filme e fomos dormir,
tentar dormir porque não deixei ninguem adormecer, fiquei falando o quanto de coisas que fariamos esse fds.
Sábado chegou logo,
acordamos quase as 10:00 horas.
O dia estava maravilhoso, estava sol, estava quente, não super quente, mas estava quentinho.
Tomei banho, lavei meu cabelo.
Vesti shorts curtinhos jeans e uma regatinha roxa bem na altura do umbigo, queria estar bonita para ver Marina, estava ansiosa, estava empolgada.
Descemos para tomar café,
Maria tinha caprichado na mesa, mas minha fome era zero então comi apenas uma maça, enquanto Leka se acabava nos pães de queijo quentinhos.
Quando deu 11:30 mandei uma msg para Marina, perguntando onde ela estava. Não demorou muito e ela respondeu que lá por 12:00 horas chegava em cornélio.
Apressei as meninas e fomos para a cidade, buscar a Mari que certamente não saberia chegar lá em casa.
Paramos o meu carro bem em frente a pracinha, não sabiamos que carro esperar então ficamos lá, eu sentada no capo do meu carro, já Maxxie e Leka sentadas no meio fio da calçada.
Não demorou muito e uma buzina vindo de uma Saveiro Cross branca chamou nossa atenção.
Virei o corpo todo em direção ao carro,
era Mari que usava óculos escuros espelhados e cabelos soltos.
- Cuida do carro. - joguei a chave do meu Volvo para Maxxie. - E nos sigam. - Ri.
Fui até o carro de Marina que estava agora ao lado do meu.
- Oi linda. -Sorri, me abaixando para falar com ela pelo vidro aberto.
- Mariiiii. - gritou Leka entrando no volvo. - Já nos falamos gata. - Riu.
- Entra paulinha. - destrancou a porta da caminhonetinha.
Claro que eu entrei, no banco do passageiro. O carro todo cheirava o perfume dela. Era tão arrumadinho, limpinho.
Marina ficou me olhando e sorrindo.
- Que bom que você veio. - Falei abraçando-a apertado.
- Eu disse que vinha. - Sorriu para mim apos me soltar do abraço apertado.
- Vai, vou te explicar como chega em casa... segue reto pra lá. - Apontei para a rua principal da cidade.