Fanfic: ♠ Talvez. (terminada)

Tudo em seu lugar.

Dormimos na casa de Paula na noite da balada. Uma das melhores noites da minha vida. Não fizemos nada de mais, não fizemos nada de novo. Apenas me aconcheguei em seus braços e dormi sentindo o peso de sua mão sobre minha cabeça, acariciando meu cabelo.

O dia seguinte foi engraçado, emocionante, arrepiante.

Assim que abri meus olhos dei de cara com Paulinha, encarando-me.

- Bom dia. – Sussurrei super rouca e com uma dor de cabeça terrível.

- Êêê, acordou. – Ela sorriu para mim, iluminando todo o meu dia.

- “Acordi”. – Brinquei. – Que horas são?

- É cedo ainda, não são nem 10 horas. – Acariciou meu rosto.

- Nossa. – Me surpreendi. – E porque estamos acordadas?

Paulinha riu, encostou seu nariz no meu e afastou o rosto.

- Não sei, acredito ser perda de tempo dormir, se posso ficar te olhando. – falou suavemente, fazendo meu estomago gelar, meu coração disparar, meu corpo todo ficar quente.

- Ain...- Sorri perdidamente apaixonada. Não sei se estava ainda bêbada, mas tudo parecia câmera lenta, como quando se esta no ultimo grau da cachaça.

Paulinha me puxou mais para o seu corpo, ficando colada comigo. Ela me beijou, incrível como até de manhã seu gosto é de trident verde. Nos beijamos com calma, com amor. Parecia que estávamos enganando o tempo, beijando devagar para que nunca acabe. Paulinha começou a mordiscar meu lábio, me arrepiando aos poucos.

Sua mão deslizava pelas minhas costas e lateral do meu corpo. Ia passeando pela minha cintura, as vezes escorregava para minha bunda, outras vezes chegava próxima ao meu sexo, me deixando cheia de desejos.

Quando sua mão alcançou novamente meu sexo abri minhas pernas, fazendo Paulinha abrir os olhos.

Eu também estava a olhando, Paula sorriu, com nossos lábios encostados. Pressionou seus dedos sobre meu sexo, por cima do shorts que havia me dado para dormir. Um calor me invadiu, respirei forte, fechei os olhos. Fiquei sentindo todo o carinho que seus dedos me proporcionavam.

Ela ficou um tempo ali, apenas me alisando. Eu me sentia quente, molhada, entregue. Paula começou a passar um de seus dedos por dentro do shorts, pela borda da minha calcinha. Minha respiração estava até travada. Era uma experiência completamente nova para mim, era como andar por uma trilha que nunca visitei. Estranhamente não tive medo, arrastei meus lábios pelo rosto de Paula, até chegar em sua orelha. Fiquei respirando forte em seu ouvido, esperando que sua mão me guiasse.

Paulinha introduziu seus dedos por dentro da minha calcinha e ficou acariciando meu clitóris com cuidado, com carinho.

Eu queria gemer, incrível como a vontade de gritar começou a me enlouquecer. Como Leka estava no quarto tive que me conter, apertando o cabelo de Paula, enquanto essa movimentava agora mais rápido seus dedos sobre meu sexo.

Meu coração acelerou mais ainda, meu corpo começou a tremer por inteiro, eu já não tinha comando sobre mim. Paula esfregava seus dedinhos com um pouco de pressão, a sensação era tão boa que não agüentei. Apertei meus olhos com força e sem conseguir lutar tive meu primeiro orgasmo.

Ainda tremula apertei Paula contra meu corpo. Ela tirou sua mão com calma de dentro do meu shorts e me abraçou, me dando um selinho demorado e sorrindo logo após.

- Você é linda. – Sussurrou entre nossos lábios.

A beijei com todo o meu amor. Estava fascinada com o que ela havia feito. Como era gostoso perder o controle.