Sinopse: Volver - Um amor em Família AyA (Segunda Temporada de Volver)
Pra quem não leu a primeira temporada de Volver AyA ta ai o link
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Querido Diário!
Nossa! Eu não acredito! Não acredito que eles fizeram isso comigo. Eu não quero um irmão. Pra que eles querem outro filho? Eles já têm a mim. Agora eu vou ter que dividir tudo com um irmão chato. Eu não quero dividir meus pais, nem minhas coisas. Já tô até vendo. Meu pai vai ficar babando por causa desse novo filho. Se for menino aí que ele vai babar mais. Vai querer levar pra jogar bola, para o estádio de futebol, vai ficar comprando um monte de carrinho e aquelas coisas de menino pra ele. E se for menina, eu vou deixar de ser a pequena dele. Minha mãe não vai mais ter tempo pra mim, porque ela vai ter que cuidar do bebê. Ai como eu sofro!
Eles podiam comprar um cachorro, criar um peixe, ou até mesmo um gato. Mas pra que outro bebê? Ele vai roubar meus pais de mim. Eu já não gosto dele. Eu não o quero aqui. Vai todo mundo ficar paparicando ele. Até meus avós. Eu vou deixar de ser a princesinha da família. SOCORRO!!!!
Eu bem que já desconfiava que tinha alguma coisa errada nessa casa. Meus pais estavam muito estranhos ultimamente. Ficavam cochichando, falando baixinho, meu pai mais cuidadoso com minha mãe nos últimos dias. Estavam escondendo a verdade de mim. E agora sem mais nem menos, me soltam a bomba. Eu sabia que ali tinha coisa. Em plena terça-feira minha mãe me deixar comer hambúrguer com batata-frita no jantar? Ali tinha coisa mesmo. Ela não deixa. Diz que não se pode comer besteira todo dia. Eu não acho que hambúrguer com batata-frita seja besteira, mas minha mãe acha. Ela fica pegando no meu pé e diz que eu não posso ficar comendo essas coisas durante a semana. Só fim de semana e olhe lá.
Mas voltando ao tal irmão que querem me dar... Meus pais vieram cheios de cuidados, me chamaram pra conversar. Assim... Eu não achei muito estranho porque a gente sempre conversa muito, mas eu não sabia que eles iam jogar uma bomba dessas em cima de mim. Acho que até o hambúrguer que comi tá me fazendo mal. Vou ter uma baita indigestão por causa desse bebê.
Ele nem nasceu e já tá me dando trabalho. Imagina quando nascer. Ai!!!!!! EU NÃO QUERO UM IRMÃO!!!! Não quero um intruso na minha família. Sim! Porque ele é um intruso.
Ele vai vir pra MINHA casa, vai tomar os MEUS pais de mim, vai querer tirar as MINHAS coisas. E pelo que vi já tá começando a fazer isso. Ele é apenas uma coisa lá na barriga da minha mãe e já tá começando a bagunçar a minha família. Eu bem que reparei meu pai passando a mão na barriga da minha mãe. Só faltou beijar a barriga dela na minha frente. Era só o que me faltava...
Não! E a cara deles quando vieram me falar?! Meu pai tava nervoso. Eu via isso nele. Ele olhava pra minha mãe, olhava pra mim e não sabia o que falar. E quando começou, gaguejou. Aí minha mãe foi e começou a falar. Primeiro vieram falando como eu sou importante pra eles, aquelas coisas todas. Depois ela vem de lá e diz: “Vc vai ganhar um irmãozinho filha!”
Nossa! Eu quase engasgo. Eu olhava pra ela sem entender nada. A ficha não tinha caído. Eu acho que meu pai ficou preocupado com a minha reação porque ele me perguntou logo se eu queria água. Levantou-se correndo e foi pegar água pra mim. Enquanto eu estava lá parada olhando pra minha mãe. Quando meu pai voltou, eu já tava tentando dizer algumas palavras. “Como assim um irmãozinho mãe?”
Meu pai olhou pra minha mãe e bebeu a água que tinha trazido pra mim. Minha mãe então começou tudo de novo: “ Bebê, eu tô grávida. Tem um serzinho crescendo aqui na minha barriga”. Ela dizia passando a mão pela barriga. Meu pai sentou junto da gente e também começou a falar. “Pequena, a gente tá muito feliz. Nossa família vai aumentar. Isso não é maravilhoso?”
Como meu pai podia achar aquilo maravilhoso? Eu olhava pra cara dos dois e não sabia o que falar. Eles estavam ali na minha frente dizendo que iam ter outro filho. Meus pais olhavam pra mim, esperando que eu dissesse alguma coisa, mas não saia. Minha mãe então voltou a falar: “Lah, o que foi filha? Fala alguma coisa.” A única coisa que eu consegui falar foi: “Como vcs puderam fazer isso comigo?” sai correndo e vim pro meu quarto. Eu tô muito chateada com meus pais. Eles não deveriam ter feito isso. Não deveriam mesmo.
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Autor(a): nathyanyeponchosempre