Sinopse: Trafico Humano
Já se passava das 19:00 horas, Helena se despedia de sua filha para ir trabalhar. Não era um trabalho fácil, pois ela trabalhava em um bar, e vivia sendo assediada. O tempo passava e aquele lugar ficava cada vez mais cheio, já se passava das 02:00 da manhã e sua substituta ainda não havia chego.
A cada minuto que se passava, sua energia ficava cada vez mais debilitada, fazendo com que atrase os pedidos, com toda essa demora um homem se revolta e tenta agredi-la, um rapaz que estava perto a defende, e pergunta:
- Você esta bem?
- Estou e não preciso de ninguém para me defender,sei lidar com esses bêbados sozinha.
- Me desculpe por tentar ser gentil, não se preocupe, não vou assedia-la,você não faz o meu tipo.
- Engraçadinho você, ao menos posso saber seu nome?
- Me chamo Alex. Depois de tudo o que aconteceu, deixe-me ao menos leva-la para jantar.
- Só um jantar, certo?
- Claro, encontro você as 20:00 horas.
Sua substitua chega logo em seguida, ela pega suas coisas e vai embora. As oito da noite do dia seguinte eles se encontram no restaurante melhor da cidade. Depois de tanto conversarem decidem ir passear no parque, Helena a cada minuto, ficava mais apaixonada pelo rapaz.
começaram a namorar já na segunda semana depois que se conheceram, Alex então á convida para conhecer sua família no fim de semana. Helena sem exitar aceitou, mas não imaginava a roubada que estava se metendo. Então ela vai para sua casa arrumar suas malas e se despedir de sua filha. Mal sabia ela que, aquela seria a ultima vez que a veria.
Chegando em seu destino, ela se surpreende com a casa enorme.
- Pode entrar e subir as escadas.
Em cada parte da casa havia um homem, mas ela não se importou, pensou que poderia ser empregados. Quando chegaram na sala, ela é surpreendida por vários homens e uma mulher. Eles começam a segura-la a força, só conseguiu vê-lo pegar o dinheiro e ir embora.
- Aleeeeex, oque esta acontecendo, me ajude - gritou, mas de nada adiantava, ele deu as costas e foi embora, com toda sua agonia acabou sendo agredida por um dos homens.
- Boa tarde, meu nome é Margareth, saiba que quanto mais você tentar fugir mais tempo ficará aqui, agora você é nossa propriedade ate decidirmos liberta-lá.
No dia seguinte, Helena foi jogada numa van, onde encontrou outras meninas, elas pensavam que tinham sido escolhidas para serem modelos internacionais. Observou um pouco mais e percebeu que havia uma menina de apenas 16 anos de idade.
- Como se chama? - Helena pergunta.
- Maria, porque esta assim? Anime-se, nós iremos se tornar modelos.
Helena mesmo sendo ameaçada e com toda a mafia sentada ao seu lado, cochicha para Maria o que realmente irá acontecer.
- Você só pode estar louca, estamos indo para a agencia de modelo internacional.
A van para em um subúrbio, bem pouco povoado, o prédio era muito sombrio. Os homens perderam o repeito que tinham quando atraíram as meninas, agora tudo era na base da agressão verbal e corporal, foram empurrando-as ate chegarem ao porão, onde arrancaram as roupas das meninas, deixando-as apenas com as roupas intimas. Muitas reagiram, e acabaram sendo agredidas, Helena era a unica que não reagia, pois já sabia dos riscos. Depois de um tempo um homem entra pela porta.
- Como vocês já devem saber, meu nome é Sr. Sky, uma pessoa muito importante no mundo da moda, transformei muitas meninas pobres em modelos internacionais. Pena que vocês não tem o perfil de modelo, mas servem para outro tipo de trabalho, não levem isso como uma coisa ruim, saibam que um dia sairão, mais terão que pagar os custos que gastei com vocês. Maria, vista essa roupa e vá ate a minha sala.
Maria se vestiu rapidamente e foi ate lá.
- Beba isto, e tire sua roupa.
Ela tirou lentamente, pois estava muito constrangida com a situação.
- Você nunca ficou com um homem Maria?
- Não Sr...
- Bom saber, você valera mais, agora saia.
Sky voltou ao porão e foi separando as meninas, foram divididas duas em duas, para sorte de Maria, Helena ficou junto com ela. Por mais que Helena não conhecesse Maria, já gostava dela, era como se ela matasse a saudade que sentia de sua filha.
No dia seguinte, as duas foram mandadas para uma casa onde estava havendo uma festa só de homens. Helena foi a primeira a ser escolhida e foi para o quarto, já Maria foi escolhida minutos depois, mais ao invés de ir para o quarto tentou fugir. Pulou a janela e saiu correndo, mas para sua má sorte foi pega e por fim agredida.
Quando voltaram, Maria foi agredida novamente e jogada no porão. Sky chamou Helena
- Fique sabendo que Maria não cumpriu o serviço.
- Sim, mas isso não se repetira senhor.
- Acho bom, confio em você, saiba que quanto mais vocês trabalharem, mais sedo saíram daqui. Vou deixar você encarregada de contar o dinheiro, espero que nunca falte nada, me ouviu bem?
- Sim Sr.
- Agora pode ir.
Helena saiu e foi imediatamente ate o porão ajudar Maria.
- Você acredita no inferno? - Maria pergunta
- Não
- Pois é, acabei de conhecer.
- Não fale besteira Maria
Helena volta para seu quarto. No dia seguinte, elas são chamadas para outro trabalho, chegando la, são surpreendidas por militares. Estavam rondando o local já fazia um tempo, e perceberam que havia muito movimento só de homens no local. Helena foi pega pela policia, mas Maria foi levada novamente a casa pelos homens.
Chegando na delegacia, Helena foi interrogada, mas se recusou a falar, pois sabia que se falasse algo sua filha poderia ser morta. Olivia uma das delegadas que cuidava do caso compreendeu sua angustia, então fez um acordo com Helena
- Se nós trouxermos sua filha em segurança, você nos ajuda a prender esses homens?
- Sim, mas preciso ter certeza de que minha filha esta em segurança, mas antes, posso ligar para minha casa e avisa-la?
- Claro.
Então Helena liga e sua mãe atende, ela explica tudo o mais rápido possível e pede para elas saírem imediatamente da casa. Quando elas estavam prestes a sair, veem dois homens entrando no prédio. Elas se esconderam no corredor fora do apartamento, então, os homens entram e fecham a porta, rapidamente elas passam pela frente e conseguem escapar do prédio, logo em seguida a viatura chega.
Helena foi avisada que sua filha já estava em segurança, e começou a falar tudo o que passou e também os nomes dos homens.
- Sei que não foi fácil
- Como pode saber? Você já foi humilhada e obrigada a fazer coisas que não queria?
- Eu tinha apenas 12 anos, meus pais sempre faziam festas na ceia de natal, eu sempre dormia cedo, todos os meus familiares estavam bêbados, mas meu tio insistiu em me acompanhar ate meu quarto, quando chegamos la, ele começou a passar a mão em mim ate que... - Olivia começa a chorar - Eu falei para meus pais no dia seguinte, e ele me chamou de menina mentirosa, na ceia seguinte foi a mesma coisa, então eu decidi fugir de casa.
- Isso nem se compara com o que eu passei. Mas acho que não deve ter sido fácil, nem seus próprios pais acreditaram em você.
Olivia se comoveu muito com a historia de Helena, então decidiu ajuda-la a comprar uma casa para ela e sua filha. Helena escolheu um lugar bem calmo, com um quarto para sua filha e para sua mãe, adorou a casa e a alegria que as cores transmitiam.
- O que achou Helena?
- Adorei, mais o que é aquilo ali fora?
- Helenaaaaa não vá la foraa!
não deu nem tempo, Helena levou um tiro na cabeça e acabou morrendo. Quando a filha de Helena chegou no aeroporto viu apenas a Olivia
- Cade minha mamãe?
Ela não conseguiu responder, e começou a chorar. A menina logo percebeu que algo havia acontecido. Olivia sabia que nunca mais seria a mesma coisa, pois agora, só restava a mãe de Helena para cuidar da menina, decidiu então a sempre ajuda-las sempre que precisarem.
"No mundo inteiro, entre os vários tipos de trafico, o trafico de pessoas é a maior fonte de renda, superando o de drogas e o de armas; movimenta aproximadamente 32 bilhões de dólares por ano."
Autor(a): andry_dzevieski