Sinopse: Dont Let me go
Eu não me importaria de ser a nerd ou a excluída desta história.
Tudo que eu gostaria na verdade é que as pessoas me esquecessem.
Quando eu ainda tinha meus 11 anos minha mãe, Mandy, se suicidou, nunca souberam o real motivo, afinal ela era uma mulher sorridente e aparentemente feliz.
Meu pai, entrou em uma depressão profunda e só o que lhe realmente importava era o trabalho e bom até hoje é assim.
Quando eu completei meus 13 anos, colegas tiraram fotos minha nua no vestiário da escola as fotos se espalharam rapidamente pelo colégio. Meu pai depois de longas conversas com a diretora me mudou de escola processando a mesma por nem ao menos ter expulsado quem tirou aas fotos.
Um ano se passou, eu ainda não tinha aspectos de uma adolescente, na nova escola meus novos colegas descobriram as fotos espalhando por toda escola fazendo minha vida virar um verdadeiro inferno. Todos os dias eu apanhava e até abusavam de mim, perdi meu primeiro beijo com um cara de 18 anos que nem ao menos sabia meu nome, ele tentou me estuprar mas com muita sorte eu consegui fugir.
Ainda neste ano descobri a auto-mutilação, poucas pessoas sabiam o que era isso, a primeira vez que eu fiz foi sem querer porém ao ver o sangue escorrer pelo meu pulso me deu um certo, alivio na alma. Comecei a usar roupas largas, sem cor, também comecei a usar óculos assim que minha miopia piorou, adquiri bulimia e anorexia com o tempo. O ódio das pessoas eram cada vez pior sobre mim, eu me sentia suja, eu era como um monstro para todos.
Meu pai não sabia de nada, eu apenas pedia para ele me trocar de escola sempre que o via.
Meus quinze anos chegaram, como não tinha nem amigos muito menos família eu não tive nem um bolo. Meu pai enquanto trabalhava conheceu Anne, uma Londrina tempo depois ela e seus três filhos começaram a morar com nós. Nunca tive o que reclamar de Anne ela era um boa pessoa e bem bonita por sinal. Havia Lux, sua filha menor a quem eu amava mais que tudo e todos, Lux era a única coisa que ainda me fazia viver.
Anne percebeu meu estado critico de depressão, tratando de me mandar para um psicólogo, eu realmente odiava essa idéia afinal eu estava depressiva e não louca.
“Quando estiver mal, me ligue, me chame, não me importarei querida, você me faz bem mesmo sendo o mau, pode parecer louco da minha parte estar apaixonado por uma garota de 17 anos, mas sabe o amor é louco, você me faz sentir como se eu não fosse suficiente para você. Me deixe ser sua cura, me deixe fazer você viver novamente.”
Autor(a): camilastyles