Sinopse: O SEQUESTRO DE PAOLA
Justin chegou em casa depois de mais um dia cansativo de trabalho.
–Paola! – Chamou ele, mas não obteve resposta. –Paola, você está em casa?
Preocupado, o melhor amigo de Paola verificou a cozinha, os quartos, banheiro, até mesmo o sótão em busca de sua amada amiga, mas ela parecia ainda não ter chegado, o que o preocupou. Depois de voltar à sala, avistou em cima da mesa de centro o que parecia um pedaço de papel. Era um bilhete, e não era de Paola.
Olá,
Temo que a vida de sua amada esteja em risco.
Por mais que a acalmaria pareça constante, sempre há uma noite de tormenta. O mundo não é e nunca foi um lugar seguro para se viver. Nem mesmo Copacabana parece ser realmente seguro, não é mesmo?
Demorou a digerir o que acabara de ler. “temo que a vida de sua amada esteja em risco.” Paola estava em perigo! Alguém tinha de agir rapidamente, e só pensou em um lugar para onde deveria ir... A casa da matriz.
•••
– Fernanda! – Já era a terceira vez que a chamava.
– O que houve? – Falou Fernanda, vinda da área de fumantes. Provavelmente estivera fumando maconha.
– Paola – começou, com uma expressão de terror no rosto. – Aconteceu alguma coisa. Ela desapareceu!
– Como assim desapareceu?
– Eu não sei. Não a vi hoje desde que ela saiu para trabalhar. Achei que ela havia ido para sua casa, mas quando cheguei lá só achei isto.
Fernanda apanhou o bilhete e leu.
– O que eu faço, Fernanda?
– Calma! – Fernanda tentou tranquilizar. – Paola é uma ótima puta, ela sabe se defender.
– Ela deixou o spray de pimenta em casa. – Lembra Justin.
Fernanda estava realmente preocupada àquela altura. Releu o bilhete várias vezes até se dar conta de algo.
– O que Copacabana tem a ver com isso?
– Que? – Andando de um lado para o outro, perguntou Justin.
– O bilhete cita Copacabana de uma forma totalmente fora de contexto.
Foi então que ela notou algo no verso do bilhete. Havia um número ali: 143.
- Justin! Acho que sei onde a Paola está.
•••
Justin e Fernanda tentam invadir a fosfobox, mas são expulsos.
– Precisamos comprar dois ingressos para essa festa de hoje – falou Fernanda, parando junto ao balcão. – Agora!
O atendente fitou-os com um olhar que colocaria medo em qualquer um.
– Como se atrevem a invadir a fosfobox desta maneira? – Falou o atendente, lenta e friamente.
– Por favor, nos deixe entrar – insistiu Fernanda. – É um caso de vida ou morte!
O atendente continuou a olha-los, indiferente.
– O que vocês querem aqui?– Perguntou.
–Você sabe se a Paola Sisconetto está aqui?– Rebateu Justin.
– Essa informação é sigilosa.
– Dane-se! – Falou Fernanda, e saltou por cima do balcão, correndo rumo à entrada. No entanto, a porta estava trancada.
– Quanta falta de respeito – Vociferou o atendente, descendo de seu banco e andando até Fernanda, que depois de sutar e socar a porta resolvera dar mole para o segurança, sem eficácia. Justin saltou o balcão. Todos lá dentro assistiam a tudo pasmos.
– Como você…
– O que está havendo aqui, José? – Perguntou o gerente, que vinha arrastando os pés até eles.
– Esses dois invadiram a boate e exigem que eu os leve até a Paola.
– Posso saber por quê? – O gerente olhou de Fernanda para Justin, e novamente para Fernanda.
CONTINUA…
Autor(a): amamospaolasis