Sinopse: A Mão complacente
Veronica era jovem, tinha beleza em modesta parte, seu corpo delicado junto com sua pele de seda enchia os olhos. Homens, crianças, juvenis... Todos a queriam possuir.
Seu cabelo cor de fogo era exótico, este pintado com todo cuidado mensalmente, era o seu único capricho, mesmo sendo tão bela não possuía empatia, era defeituosa de bom senso, Não conseguia conservar os conhecidos, por isso vivia tão solitária.
Sofrendo dia após dia, ela passou a desmazelar de si, desgostosa da vida passou a viver em murmúrios constantes, daqui...dali... ate que o dom divino não lhe importasse mais. Em uma combinação de entorpecentes com aspirinas virou em um divino copo de vinho tinto da mais baixa classe e assim esperou, deitou em sua cama enfestada de roupas que nunca mais vestiria respirando o ar poluído daquele apartamento mesclado a mofo e alguma colônia barata. Em pouco mais de 15 minutos o corpo pesava, era como um porco estivesse sentado em suas costelas, Em 20 minutos o estomago doía o refluxo subia sob o esôfago, mas entorpecida não conseguia diferenciar os sentidos tudo girava o que piorava o refluxo. Em um rápido reflexo rolou sob a cama colocando o rosto fora e gorfando, jogando um liquido avermelhado... Mesclado com coisas desagradáveis que caro leitor não desejaria imaginar e então os sentidos se foram e Veronica desmaiou.
Era escuro, o local cheirava a incenso um cheiro forte de jasmim com alguma outra erva, não era um local frio muito menos quente, ate que aconchegante apesar do breu, mas o chão á este sim era duro e desconfortável E neste maravilhoso recinto nossa jovem musa inspiradora acordou sem intender muito o que ocorria, não tinha memorias póstumas do ocorrido apenas sentia uma forte dor na boca do estomago, por causa disso não se ergueu permaneceu deitada sabe lá aonde murmuriando como doía-lhe o estomago. Aos poucos antes que nossa bela percebesse as luzes foram se acendendo, era uma luz a vela que também emanava um cheiro não só da parafina mas outra essência que deixava o local insuportável, mas enquanto Veronica erguia a cabeça uma trilha se acendia guiando a uma porta de madeira maciça pintada com vermelho, bordada com variadas cores e formatos de flores, a maçaneta era em um dourado reluzente, mas não seria ouro?.
Entre as frestas da porta o ar era sugado de tal forma que purificava daquela terrível combinação de odores, encarando a porta verônica pensou-” mas não deveria era o vento entrar?”, com aquilo na cabeça começou a se rastejar, usando os braços, cotovelos, joelhos. Tudo que lhe era disponível naquela condição ate que ao se aproximar da misteriosa porta, esta se abriu, e uma correnteza de ar gelado soprou levando os cabelos da jovem a face, cobrindo os olhos, Mais que rapidamente se encolheu colocando o rosto entre os braços sob o chão e em poucos segundos aquela ventania ia passando e ela erguendo o rosto pode presenciar um local totalmente diferente era um grandioso jardim cheio de flores, e arvores jamais vistas por qualquer ser humano.
Espantada se ergueu, como se a dor não fosse mais incomoda e cravou os pês sob a grama mas os joelhos não tinham firmeza levando a cair no chão ajoelhada. Atordoada e chocada mas graças a isso pode ver mais a frente um rio que caia do céu, gotejando neste que parecia cercar o imenso jardim. O ar pesava sob o corpo da moça, que com tremendo esforço respirava e observava o local, olhando de um lado para outro. Mas antes que conseguisse qualquer melhora voltou a desmaiar.. mas desta vez pode ver antes de cair de cara com a grama alguns dedos pálidos a sua frente... Mas de quem era?.
Autor(a): alexnomi