Fanfics Brasil - Sinopse de

Sinopse: Sempre ela



Felicidade Clandestina
Tema FanFiction: Sempre ela
Ela nasceu no mato, e quando digo nasceu no mato é literalmente no mato mesmo, sempre gostou de ser sozinha, as vezes ela também socializava, mais o que ela mais gostava era mesmo de brincar sozinha, passava horas organizando sua casinha embaixo dos eucaliptos, as vezes deixava alguém brincar, mais com a ressalva de não tirar nada do lugar, porque ela era muito organizada.
Amava os cavalos, e adorava passar horas sentada ali do lado da cerca só observando eles se alimentarem, quando tinha a oportunidade de cavalgar, não perdia tempo.
Na escola gostava mesmo de jogar bola com os meninos, achava a brincadeiras deles mais legal que as brincadeiras das meninas, elas brigavam mais que brincavam, os meninos também brigavam sabe, mais era só umas “tretinhas” e logo estava tudo certo, já as meninas emburravam, ficavam de mal e as vezes choravam também.
O tempo passou e aquela menina que amava os cavalos e brincava de bola precisou sair do campo e vim para cidade, era tudo diferente, não sentia mais o cheiro de orvalho de manhã, não podia mais sentar na beirada da cerca e observar os cavalos, nem ouvir no volume máximo a fita dos mamonas assassinas não podia, agora tínhamos vizinhos.
A fase de adaptação aos muros as pessoas e as regras, não foram tão difíceis assim, mas lá no fundo ainda sentia uma enorme falta das noites no sítio, de ver a lua bem brilhante rodeada de estrelas, de ver os vagalumes voando e correr pegar um, só pra ver ele brilhar na sua mão.
Mais agora a realidade era outra e as obrigações também, agora já era uma moça, já tinha deixado pra trás a essência de menina, embora ainda sonhasse em ser artista, jogadora de futebol, cantora entre outros sonhos, dizem que pra sonhar não existe idade, os sonhos ainda permaneciam nela.
Um dia ela descobriu que ia ser mãe, agora a moça vai ser obrigada a se transformar em mulher, os sentimentos foram tantos e todos juntos, que nenhuma palavra conseguiria explicar tamanha confusão que aquela notícia causou dentro dela, era um misto de medo, incertezas e inseguranças que pairavam sobre ela, e ela que nunca foi muito de chorar, dessa vez desabou, e desabou muitas vezes mais em choro, se sentia despreparada para ser mãe, os planos para o futuro sempre foram outros e neles não incluía ser mãe, pelo menos não naquela idade.
Mais quando ela viu aquele ser humano indefeso sobre seu peito, logo entendeu o porquê Deus tinha lhe dado um filho, mais uma vez é impossível explicar o misto de emoções que sentiu, ela era agora responsável por outra vida, conheceu naquele instante o significado da palavra mãe, sabia agora a sensação que é ter seu coração batendo por outro coração 24h por dia, sabia que a partir daquele momento sua vida nunca mais seria a mesma.
Deixou a menina e a moça para trás, e agora era uma mulher, os medos e as incertezas ainda estavam ali, mais o peso da palavra mãe era bem mais forte, aliás era mais forte que tudo.
Hoje ela sabe que foi o maior e melhor aprendizado de sua vida a tal experiência mãe.
Ah, ela também tem coração viu, ainda que os amigos afirmem que ela não tenha.
Os amores vividos foram mais que simples ou grandes momentos, foram de grandes transformações, conheceu o lado bom e o lado ruim dos relacionamentos, conheceu pessoas que serão de certa forma eternas em sua vida e outras que jamais deixariam entrar novamente, e de tudo que viveu ela continuando amando, mais hoje ela aprendeu há se amar em primeiro lugar, talvez por isso tenha aquela preguiça de um novo relacionamento, aquela boa sensação que te traz a tal zona de conforto, aquela boa sensação que traz a palavra liberdade. Se ela não vai mais se apaixonar ou amar de novo ninguém pode saber, nem ela mesmo, já que existem coisas na vida que são impossíveis serem previstas com antecipação.
Os antigos sonhos ressurgem agora naquela menina que de moça virou mãe e mulher, e agora resolveu viver por ela, talvez ela vá ser julgada, criticada, e quem sabe mais um pouco excomungada, porque cá entre nós alegria da metade do mundo é falar mal da outra metade, só não seria apedrejada porque o ser humano já evoluiu um pouco, alguns ainda não, mais tudo bem !
Se te perguntarem por ela hoje você pode responder, que ela tem aquela carinha de metida mesmo, parece ser chatinha mesmo, você vai precisar conhecê-la mais de perto.
Ela já ouviu por diversas vezes aquela frase, nossa pensei que você fosse chata!!
Pra sua sorte ela não é, ela é chata só em algumas circunstâncias, porém ela é simples ela é companheira, aquela que é “pau pra toda obra” mesmo, aquela que você pode contar em todas as horas, incluindo as ruins, que bebe junto e chora junto com você.
A família pra ela é a base de tudo, é tudo, é o que tem de bem mais precioso no mundo, e tê-los perto, e vê-los bem é a maior alegria que pode sentir.
Os amigos vão dizer que ela é louca, fica bêbada com três latinhas de cerveja, canta nos barzinhos e é embalada, mais acredito que eles mentem um pouco, já que são praticamente todos homens, ela tem amigas meninas também, uma ou duas parece, o resto é homem mesmo, acha os meninos amigos mais legais.
Enfim, hoje ela é “ela”, vivendo o que tem vontade! Sendo ela!
Autora: Adélia Silva




Autor(a): Lia Silva
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