Fanfics Brasil - Sinopse de

Sinopse: livros clandestinos



FELICIDADE CLANDESTINA (Clarice Lispector )
Livros Clandestinos.

Ela era magra , alta e de cabelos bem liso, meio arruivados. Já eu era uma menina baixa, fortinha com os cabelos ondulados. Ela era uma menina que tinha tudo os que ela queria. Possuia os melhores livros, brinquedos, celular e roupas. Porém pouco aproveitava. Eu era uma menina que amava livros, vivia pela biblioteca fuçando os livros, sempre chegava livros novos era a primeira a emprestar.
Certo dia, ao chegar na escola, sem querer com meu jeito atrapalhada acabei derrubando os livros que ela levava, notei que tinha um livro rarissímo e que a tempos queria lê-lo. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E, completamente acima de minhas posses.
Ela percebeu o meu interesse pelo livro, porém nem ligou. Estudávamos na mesma sala, eu sempre fui muito aplicada nos meus estudos, sempre fazia meus trabalhos direitinho. Já ela, sempre viva conversando na sala com seus amigos e vivia tiraram notas baixas.
Estava próximo do final do ano letivo, professora passou um trabalho valendo pontuação para a última avaliação, ela como estava desesperada para passar, não podia ficar reprovada pois seus pais iam lhe deixar de castigo e ela não iria para a tão sonhada viagem para a Disney.
Ela sabia do meu interesse pelo livro de As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato, e então, ela chegou até mim com aquela voz suave. Estava sentada em minha cadeira preparando já meu trabalho para a quarta avaliação, não queria deixar para cima da hora esse trabalho.
Propôs, que se eu fizesse seu trabalho para quarta avaliação ela me emprestaria o livro. Eu fiquei com muitas dúvidas na hora, sabia que aquilo que estava me propondo era errado mais eu estava louca para ler aquele livro. E aquela talvez seria a única alternativa para um dia ler aquele livro. Então resolvi aceitar, porém que ela me desse um mês com aquele livro. Ela imediatamente aceitou.
Então passei a fazer o seu trabalho na esperança de um dia conseguir ter contato com o tão sonhado livro de As reinações de Narizinho. Como combinado, fiz o trabalho, entreguei a ela o trabalho feito, mas para minha tristeza ela falou que tinha esquecido o livro em casa
Disse-me para eu passar na sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que não sabia onde tinha deixado o livro, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de minha pequena cidade.
Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto dela era tranquilo e diabólico, fazer com que eu fizesse todos os trabalhos que a mesma tinha acumulado nas outras matérias.
No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: Achei o livro, mas só ti darei se você fazer todos os meus trabalhos que tenho pendentes. Eu fiquei em estado de choque, super chateada com aquela situação, e ela com a cara mais sínica do mundo.
Então começou uma pequena discursão em frente de sua casa, pois eu queria que ela cumprisse o combinado e ela queria tirar aproveito da minha paixão por aquele livro. Começou uma discursão em frente a sua casa, até que repentinamente apareceu de surpresa ao nosso lado sua mãe e nos perguntou oque estava acontecendo ali, uma olhando para outra sem saber oque falar. Até que então eu resolvi falar tudo que havia acontecido. Sua mãe ficou muito triste de saber de toda aquela situação e mais ainda saber que a filha ia mal na escola e que estava escondendo as notas para que ela pudesse viajar. A mãe então, disse-me que iria me dar o livro que tanto sonhava, pela excelente a aluna que eu era, mas que eu não me submetesse a fazer esse tipo de coisa. Prometi, que nunca mais faria aquilo.
Vir saltitando pelas rua, felicidade tomava conta de mim e não via a hora de chegar em casa para ler. Meu peito estava quente, meu coração pensativo. Chegando em casa, comecei a ler. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amor.

Autor(a): cleytomar_da_silva_gomes
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