Fanfics Brasil - Sinopse de

Sinopse: A felicidade Clandestina



É uma fanfic inspirada no conto de Clarice Lispector, o cenário se passa no interior do Amapá, numa pequena cidade onde morava Ana Clara, uma adolescente mimada e egoísta.

A Felicidade Clandestina

Ela era alta, magra e de cabelos encaracolados e brilhantes, enquanto nós alegres e românticas.
Ana Clara era assim, mal humorada mais possuía o que qualquer adolescente gostaria de ter: um pai bibliotecário.
Seu pai, um sábio conhecedor da literatura, possuía uma coleção formidável de romances, dramas e aventuras.
Ana Clara não aproveitava nada disso, mas gostava de dizer o quanto o seu pai era inteligente e culto.
Morávamos numa pequena cidade com lindas paisagens no interior do Amapá. Havia árvores, cada uma com sua beleza, os riachos eram os mais lindos de se ver.
Ana Clara era mesmo uma adolescente rebelde e mimada. Como essa menina não podia se interessar pelos tesouros literários que seu pai tinha em sua casa?
Eu e minhas amigas, gostávamos de ler romances, passávamos horas na biblioteca da escola, lendo e estudando.
Ana Clara, como sempre nos provocava dizendo que em sua casa havia os melhores romances.
Naquela curiosidade, pedi a ela que me emprestasse um dos seus romances, até que ela me disse para eu passar na sua casa para pegá-lo.
Era um livro grosso, um livro para ficar olhando e admirando. Informou-me que possuía a Procura da Felicidade.
Mas, toda vez que eu ia a sua casa, ela nunca estava com o livro, dizia sempre que o havia emprestado e ainda não entregaram.
Mas eu era persistente, não desistia, todos os dias pela manhã estava eu, batendo em seu portão, até que um dia sua mãe me atendeu.
Contei a ela sobre o livro e para o meu espanto ela nunca havia o emprestado. Estava na prateleira, bem guardado na biblioteca de sua casa.
Sua mãe então pediu explicações, por qual motivo ainda não havia me emprestado aquele livro, que eu tanto ansiava em ler.
Ana Clara me olhava com os olhos avermelhados de tanta raiva, e suas bochechas estufavam, mas que tanta raiva tinha essa menina? Por que era tão cruel?
Sua mãe a fez pegar o livro e me entregar pensei em ir embora sem tocar naquele livro, mas a vontade de ler era tão intensa que não pude me conter.
Peguei e fui para casa. Sua mãe me disse para não ter pressa de ler, pois a leitura deveria ser calma e com atenção, pois se tratava de uma história real.
Chegando em casa, toda feliz, fui ao meu quarto, abri lentamente aquele livro grosso e de capa dura, e fui folheando cada página com tranquilidade e aquela ansiedade já havia passado. Senti-me nas nuvens, havia orgulho e pudor em mim. Eu me sentia uma princesa delicada.
Não era mais uma adolescente com um livro, era uma mulher com seu amor.

Autora: Vivian Teixeira.






Autor(a): vivinha
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