Fanfics Brasil - Sinopse de

Sinopse: Felicidade Transparente



Havia uma moça corpulenta, de porte pequeno e aragaça; bem como tinha seios grandes, seu nome é Anna. Não perdia a oportunidade de guardar seus doces nos dois bolsos de sua blusa, os quais ficavam sobre seu busto avantajado; porém o que a destacava mesmo era ter como pai, o dono de uma livraria; pois isso deixaria com inveja, qualquer leitor sedento.
Suas amigas aniversariantes e leitoras fiéis sonhavam em ganhar livros de presente, não obstante recebiam cartões de felicitações com ilustrações já conhecidas e comuns; Anna era maquiavélica, comia doces e não nos oferecia, só para irritarmos; nem se importava conosco ao seu lado, sempre pedíamos a ela insistentemente livros emprestados, todavia sem êxito.
Até que em um dia normal e nebuloso, a Anna veio ao meu encontro e me prometeu o empréstimo do livro: “As reinações de Narizinho” de Monteiro Lobato, o qual estava desvairada para ler, e daria todas as minhas bonecas e meu tablete para tê-lo; então, no dia seguinte fui à sua casa cantarolando e dançando pelas avenidas pernambucanas, bati à porta e ela saiu, me olhou e sorrindo disse que como eu havia chegado tarde, emprestara o livro a Maria, sua prima que morava no mesmo bairro.
Portanto, saí cabisbaixa; mais tarde Anna me ligou informando-me que eu poderia ir à sua casa no próximo dia para buscar o livro; a partir dessa ligação, comecei a ficar feliz e esperançosa.
Mal amanheceu, acordei eufórica, tomei um banho, lanchei e fui à escola; no caminho da escola para minha humilde casa marchei à maravilhosa casa da Anna; chegando na calçada da sua moradia, ela gritou da janela, que emprestou o livro para o vizinho ler e que no dia seguinte eu poderia ir buscá-lo; mas essa situação me deixava cada vez mais angustiada e ansiosa.
Logo, percebi que Anna estava debochando e se divertindo negativamente de mim; me senti impotente e inferior a ela; no entanto, mesmo inferiorizada, voltei novamente a casa de Anna e perguntei sobre o livro; e repetidamente me disse que o livro não estava em sua posse.
Todavia, algo diferente aconteceu naquele dia, Marlene, a mãe da Anna havia observara a nossa conversa, nos interrompeu e comentou que o livro ainda estava na livraria de seu esposo; então saí em lágrimas e muito triste por ter sido enganada, bem como ouvi os sermões da Marlene para com a sua filha insensível.
Chegando em meu lar, lembrei-me que o Rei Davi (1006 e 966 a. C) escreveu no livro bíblico de Salmos 30:5 que “... O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. ” E assim aconteceu, na manhã seguinte, ensolarada e bonita, alguém bate à porta; era a Marlene e a Anna com um embrulho colorido e um laço de cor branca, fiquei surpresa e pedi-las para adentrarem.
Depois do pedido de desculpas feito pela Anna, a mesma me deu o embrulho; e disse-me que aquele era um presente e que não aceitava a minha rejeição; recebi e agradeci, mas quando o abri, a alegria tomou conta de mim, comecei a gritar e a chorar de felicidade transparente e abracei-as fortemente, deixando-as emocionadas.
Por fim, durante um final de semana comecei a ler o livro com a Anna e foi muito legal, não paramos de nos ver, conversar e sair; dessa forma iniciamos uma grande amizade e cumplicidade.

Autor(a): Carolinne Souza Brauer
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