Fanfics Brasil - Sinopse de

Sinopse: O BOSQUE



O BOSQUE
Daniel era um menino muito esperto e inteligente que morava na cidade de Marapanim, no interior. Aos seus 10 anos, adorava nadar com os amigos nos rios e igarapés da região, e no começo da noite, se reunir com a garotada para contar diversas histórias, as que ele mais gostava eram as de terror. Certa vez, seus tios vieram passar as férias em sua casa e se encantaram com a dedicação do menino nos estudos, fizeram, então, um convite. O convite era para Daniel estudar na cidade, e todos aceitaram. Daniel era só alegria e entusiasmo, não contava os dias para que aquele ano letivo se encerrasse e ele fosse morar na casa dos tios na cidade grande e conhecer tudo por lá. Sonhava em andar no famoso BRT, entrar nos vários shoppings center e finalmente assistir um filme no cinema. Mas não demorou muito para que este dia chegasse, porém, toda o entusiasmo da viagem se apagou na angustia da despedida. Contudo, logo em seguida, Daniel enchia o peito de ânimo novamente ao observar todos os detalhes da viagem pela janela do carro.
Já na cidade grande, Daniel tem um final de semana incrível com seus tios passeando e conhecendo vários lugares legais de Belém. O menino não se continha de tanta euforia, até que o primeiro dia de aula na escola nova chegou. Era o dia de conhecer seus novos amigos, Daniel adorava fazer novas amizades, porém, um pequeno medo lhe subiu a garganta ao pensar se seus novos amigos iriam se agradar dele. E aquele pequeno medo lhe surpreendeu mais ainda quando ele entrou na sala e os olhares de todos dentro de sala se voltaram para ele, então, ele pensou, eram garotos da cidade grande. No entanto, o medo passou quando a professora o chamou na frente da sala e pediu para que todos os alunos se apresentassem primeiro, assim todos, um a um, vieram diante de Daniel e o cumprimentaram cada um da sua forma. Alguns tímidos, outros com um abraço, teve aquele que só deu um aperto de mão e outro que falou apenas oi de longe, com isso, Daniel suspirou fundo e já se sentia em casa.
Depois da aula, na hora do recreio, alguns dos meninos se aproximaram do garoto novo para perguntar sobre onde ele viera e pudesse contar um pouco sobre ele. A conversa rolou solta quando Daniel resolveu contar muitas histórias da sua cidade, dos rios, dos igarapés, de subir em árvores, de apanhar frutas, entre tantas outras coisas que Daniel gostava de fazer no interior. Os seus novos amiguinhos ficaram encantados e também começaram a contar suas histórias para não ficarem por baixo do menino novato. As histórias estavam tão boas que o mais novo ponto de encontro da garotada era sentar perto da quadra para fazer uma roda todos os dias na hora do recreio. E para ganhar a atenção de todos, Daniel falou de como os meninos de sua cidade gostavam de sentar na praça à noite pra contar várias historinhas de terror, Daniel sabia de cor cada uma delas. Contou da Matinta Pereira, do Curupira, de um tal de Mapinguari, boitatá e outras tantas estórias sobre visagens e assombrações que as pessoas contam por aí. Um menino que mora no bairro da pedreira contou o caso da garota do taxi, Daniel ficou agitado e logo se interessou no conto que um outro menino contou sobre a cobra grande que mora debaixo da cidade de Belém e do terrível dia que ela acordar irá afundar a cidade completamente. E assim, todos os dias no horário do recreio, as crianças abandonavam seus aparelhos celulares para contar e ouvir as histórias na roda que eles faziam na beira da quadra de futebol.
Certo dia, Daniel contou de como ele e seus amigos desbravavam as florestas dos arredores da cidade dele, corriam na mata, pescavam, viam todo tipo de bicho e enfrentavam tantos perigos sem temer a nada. Foi então, que um dos novos colegas de Daniel, Luisinho, sugeriu um desafio. Falou que se o novato era tão corajoso assim porque não passava uma noite no bosque Rodrigues Alves. O menino do interior, sem saber de que lugar o amigo estava falando, aceitou o desafio e ainda provocou o restante a irem com ele também passar a noite nesse tal bosque. O burburinho foi imenso entre os meninos, todos balançando a cabeça de forma negativa e se justificando ser impossível sair a noite sem que seus pais soubessem. No entanto, Clarinha, quem tinha uma grande simpatia pelo novato, levantou a mão e disse que iria sem medo e que deveria ser essa mesma noite. Luisinho foi gozado pelos colegas por ter inventado a tal provocação e agora se esquivava, e sob muita pressão, ele aceitou também. Luisinho foi logo seguido por Pedrinho que já estava criando coragem para se manifestar desde cedo. Maria segurou a mão de Pedrinho e disse que iria com ele, pois não ia ficar em casa tendo que enfrentar as perguntas da sua mãe querendo saber onde estava o seu irmão. Como ninguém mais se manifestou, o pequeno grupo de audazes amigos se combinou de traçar os detalhes sobre como enganariam seus pais e onde seria o ponto de encontro no final da aula. E assim se fez.
CONTINUA...
Autor(a): Mauro Celso
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