Fanfics Brasil - Sinopse de

Sinopse: Felicidade Clandestina



Ela era magra, altas, de cabelos loiros, sardenta. Tinha pernas compridas, enquanto eu que não tenho pernas longas era mais alta. Como se não bastasse, ficava se exibindo por ter tudo que queria. Mas possuía o que qualquer fã de KPOP gostaria de ter: uma lightstick do seu grupo UTT.
Pouco aproveitava. E eu menos ainda, mesmo sendo sua prima, nem para aniversários me convida. Mas que talento de falsidade. Era puro egoísmo, exibindo seus posters e roupas do grupo. Como essa menina se achava. Na minha ânsia de ter uma lightstick, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia:continuava a querer ver como era aquela lightstick.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que me emprestaria sua lightstick.
Era a lightstick do BTS uma ARMY BOMB ver.2, era linda, meu Deus, era um sonho de qualquer ARMY ficar vivendo com ela, comendo-o, dormindo-o. E , completamente acima de minhas posses. Disse-me que passasse pela sua casa no dia seguinte pois iria me emprestar já que eu era apaixonada pelo grupo.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança de alegria: eu não vivia, nadava devagar no mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui a sua casa, literalmente correndo. Ela não morava na zona rural como eu, e sim no centro da cidade. Não me mandou entrar, veio até o portão. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado para a nossa outra prima, e que eu voltasse no dia seguinte. Boquiaberta, sair devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava, e eu recomeçava na rua andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Rolante. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do sonho, o dia seguinte viria os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava andei pulando pelas ruas como sempre e não cai nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da minha prima era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu no portão da sua casa, com um sorriso e o coração batendo ponto para ouvir a resposta calma: ela ainda não trouxe de volta, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" se tornaria "tarde demais".
E assim continuou ponto quanto tempo?Não sei. Ela sabia que eu gostaria muito de ter uma ARMY BOMB. Eu já começará adivinhar que ela me escolherá para sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Eu ia diariamente na sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: não sei ainda quando emprestar para você. E eu, que não sou muito de chorar, sentia os olhos inchando.
Até que uma dia , quando eu estava a porta de sua casa, ouvindo humilde e silencioso de sua ladainha, apareceu sua mãe, minha tia. ela devia estar estranhando aparição muda e diária de sua sobrinha no portão da sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entre cortada de palavras pouco elucidativos. A minha tia Achava estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para filha e com enorme surpresa exclamou: porque não a convidou para entrar?
E o pior para ela não era a descoberta do que acontecia ontem devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos observava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha e de sua prima no seu portão ao ventos das ruas de Rolante. Foi então que, finalmente se refazendo, disse para filha: convide sua prima para entrar agora mesmo. E para mim :" você pode ficar com a lightstick dela, pois ela não quer mais a muito tempo." Entendem? Era melhor do que podia imaginar,"pode ficar com ela", fiquei muito feliz, era tudo que uma ARMY, pode ter ousadia de querer.
Como contar o que te seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi a ARMY BOMB ver.2. Acho que eu não disse nada.Peguei a ARMY BOMB. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava uma caixinha com as duas mãos, comprimindo-a contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, a ficha não caía. Fingia que não a tinha, só para depois ter o susto de ha ter. Horas depois ligava-a, olhava, desligava-a de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com "Butter", fingi que não sabia do que se tratava, achava-a, ligava-a por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu ja pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar...Havia orgulho e pudor em mim. Eu era "a ARMY " se achando.
As vezes sentava-me na rede, balançando-me com a ARMY BOMB acessa no colo, sem toca-la, em êxtase purissimo.
Não era mais uma garota comum: era uma ARMY com sua arma.

Autor(a): _cristina_becker
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