Fanfic: Alguém Como Você (Laliter) - Adaptada. | Tema: Laliter ♥

Capítulo 02. 

Lali estava no corredor, uma semana depois, indo em direção à uma de suas salas. Logo ouviu uma voz atrás de si e virou-se para olhar.

- Bom dia, tia Lali. – Melissa cumprimentou-a.

- Bom dia, Melissa. Tudo bem? – sorriu para a menina.

- Estou sim. – sorriu – Isso é pra você! – estendeu uma caixa para ela.

- Pra mim? – perguntou surpresa e pegou a caixa da mão da menina – Obrigada. – abriu a caixa e notou que eram chocolates – Nossa! Eu adoro chocolates!

- Eu sei, você disse uma vez na sala de aula. Eu falei isso pro meu papai e ele achou legal comprar pra você. – com as mãozinhas pra trás.

- O seu pai comprou? – perguntou ainda mais surpresa.

- Ele disse que era uma gentileza... – disse fazendo cara de pensativa parecendo tentar se lembrar – Acho que foi isso.

- Ah, diga que eu agradeço. – respondeu um pouco sem-graça.

- Tudo bem. Agora preciso ir, tia Lali. – foi andando em direção à sua sala.

Lali viu a menina dobrar o corredor e virou-se para ir até a sala na qual daria aula. Colocou a caixa de chocolates em cima da mesa junto com sua bolsa e a pasta que carregava consigo. Deu sua aula normalmente, mas seus pensamentos ora ou outra eram invadidos pela imagem de Peter Lanzani e aquele chocolates em sua mesa provavam a presença dele ali na semana anterior.

Ao voltar para casa, ela colocou a caixa de chocolates em cima da mesa de centro e foi tomar um banho. Ao terminar, voltou vestindo uma calça verde clara, uma blusa branca e amarrando os cabelos em um coque. Iria desfrutar daquela caixa de chocolates, já que havia ganhado de presente. Sentou-se no sofá, porém no mesmo momento a campainha de seu apartamento tocou. Ela levantou-se para ver quem era.

- Boa noite, Lali. – Cande entrou no apartamento.

- Boa noite, Cande. – fechou a porta – Tudo bem?

- Ótimo! – disse sorrindo – Lembra daquele homem que te falei, que costuma ir todos os dias lá no restaurante?

- Lembro. – disse voltando para onde estava sentada.

- Me convidou para sair! – jogou-se no sofá.

Cande era a melhor amiga de Lali. Conheceram-se na faculdade, ela fazia gastronomia, porém ainda não encontrara um lugar onde pudesse fazer o que realmente queria, ser chefe de cozinha, então trabalhava como gerente em um restaurante francês no centro da cidade. Era morena, tinha os cabelos ondulados, os olhos verdes e um pouco mais alta que Lali.

- Não foi trabalhar, hoje? – Lali perguntou.

- Não, consegui uma folga, já que trabalhei na segunda. – respondeu e olhou a caixa em cima da mesa – Oba, chocolates! – pegou um – Uau, Lali! Esse chocolate é caríssimo, você comprou? – olhou espantada.

- Na verdade, ganhei de uma aluna. – respondeu.

- Nossa, aquela escola de ricos é mesmo um luxo. Onde eu estudava, o presente que dávamos as professoras era uma flor arrancada de algum jardim. – riu.

- Lá as coisas são um pouquinho exageradas. – sorriu – Não sabia que esse chocolate era tão caro.

- Acredite, é muito caro. – olhou a caixa novamente – Uma caixa dessa aqui não é uma das mais baratas de lá não. Os pais dessa menina foram muito generosos.

- Na verdade, o pai dela. – confessou – Ela é criada por ele.

- Nossa! – arregalou os olhos – Ele gastou um bom dinheiro com esse presente então. – sorriu maliciosa – O pai dessa menina te conhece?

- Mais ou menos, fomos apresentados semana passada quando ele foi buscá-la na escola, aí hoje ela chegou com esse presente dizendo que era uma gentileza. Enfim, sabe como são essas pessoas que tem dinheiro, sempre tem que manter a boa educação. – explicou.

- E que educação. – riu – Se ele cria a filha sozinho, sinal de que não é casado. Ele é bonito? – Cande perguntou imediatamente.

- Muito. – suspirou – Cande... – resolveu contar tudo à amiga – Ele é lindo! Você não faz ideia.

- É mesmo, Lali?! – arregalou os olhos.

- De verdade. Posso me arriscar a dizer que não vi um homem tão perfeito quanto ele. – colocou as pernas pra cima do sofá – Você me conhece, sabe que sou um pouco tímida, mas ele me faz pensar tanta coisa...

- Mmmm... – sorriu maliciosa – Está começando a mostrar o lado caliente da argentina que existe dentro de você.

- Se você ver ele, vai me dar razão. – suspirou – Mas ele é o pai de uma aluna. Não vai acontecer nada.

- E por que não? Ele não é casado e você é linda, amiga!

- Porque ele nunca aparece por lá, apareceu por milagre na semana passada, foi fazer uma surpresa para a filha. E outra, você acha que um homem lindo como ele, rico, não tem uma namorada ou algo do tipo? Ele tem cara de que não fica sozinho mesmo.

- Pergunte à filha dele, oras. – Cande deu de ombros.

- Claro que não, louca! – negou com a cabeça – Esse assunto está encerrado, não o verei novamente.

- Mas você não disse que tinha uma festa do livro lá na escola?

- Sim, mas você acha que ele vai? – levantou uma sobrancelha – Ele é muito ocupado, provavelmente a avó de Melissa que vai.

- Melissa é a filha dele né?! – Lali assentiu – E qual o nome dele?

- Peter Lanzani. – disse suspirando.

- Lali! – levantou num pulo - Esse nome não me é estranho! Acho que já vi uma reserva com esse sobrenome lá no restaurante.

- E seria ele? – perguntou confusa.

- É muito provável que sim, ou que fosse alguém da família dele. – Cande voltou a se sentar – Acho que não existem muitas pessoas com esse sobrenome aqui na cidade né?! É um sobrenome estrangeiro.

- É, pode ser. – Lali pegou a caixa de chocolates – Mas vamos deixar isso de lado – pegou um chocolate e comeu-o – Me conte sobre o homem que te convidou.

Cande relatou para ela sobre seu novo “encontro” e Lali riu bastante com a amiga. Ela era muito divertida e adorava passar algumas horas fazendo fofocas. Vendo que já estava tarde, Cande foi embora e Lali comeu um lanche antes de dormir.

A semana fora muito agitada e na sexta-feira teriam a feira de cultura na escola e seria celebrada com uma festa no salão. Lali chegou cedo para montar o estande onde ficariam os livros destinados à cultura latina. Trabalhou toda a manhã com a decoração, depois do almoço arrumou os livros e no meio da tarde, foi para casa. Lá descansou um pouco para poder arrumar-se e voltar para a escola no início da noite.

Vestida com uma saia godê verde musgo até a altura dos joelhos e uma blusa branca simples de manga com decote quadrado, Lali calcou um scarpin preto e deixou os cabelos ondulados. Colocou brincos dourados e um colar dourado, todos bem simples e perfumou-se. Deixou a maquiagem para o final e se olhou no espelho. Não exagerou em nada, estava ótimo para a ocasião.

Lali chegou e viu alguns alunos pelo salão, alguns pais olhando os estandes e foi até o seu lugar. Sentou-se atrás do balcão e ficou ali conversando com alguns pais interessados em alguns dos livros expostos. Sorrindo para o casal que havia acabado de sair, ela sentiu os músculos do corpo se contrair ao ver Peter entrando no salão acompanhado da filha e de uma bela mulher morena, com cabelos lisos e belos olhos azuis. Ela estava de braços dados com ele e usando um vestido de seda roxo, que ia até a altura dos joelhos, frente única, sem decote e sendo amarrado atrás do pescoço. Brincos de pérolas e carregando uma bolsa preta, combinando com a sandália. Ao ver a mulher, Lali sentiu-se simples e muito inferior àquela morena que acompanhava Peter. Estava claro que ela era mulher à altura dele, que estava usando uma calça preta, sapato preto, uma camisa social cinza e um paletó grafite.

Aquilo era um homem que chamava a atenção, e foi o que aconteceu. Muitas professoras o olharam e até mesmo mulheres acompanhadas de seus maridos. Um homem alto, com o porte de Peter e todo aquele charme, nunca passava despercebido. Melissa soltou da mão do pai e foi caminhando até a direção de Lali. Usando um vestido vermelho com um laço branco na cintura e gola da mesma cor, sapatos brancos e os cabelos presos em um meio rabo com uma presilha brilhante. Ela era realmente um princesinha, como o pai a chamava.

- Oi, tia Lali. – ela disse assim que chegou perto da professora.

- Olá, Melissa. – sorriu – Está muito bonita.

- Você também. – sorrindo – Papai me perguntou se você estaria aqui hoje. – comentou.

- É mesmo? – surpreendeu-se – E por quê?

- Eu não sei. – deu de ombros totalmente inocente – O que tem aqui, tia? – perguntou olhando os livros, ainda não havia aprendido a ler, pois estava no jardim de infância.

- São livros de países que falam Espanhol, sobre a cultura deles. – explicou muito paciente.

- Que legal! Posso ficar aqui com você? – olhou-a novamente.

- Pergunte ao seu pai, bonequinha. Talvez ele queira você perto dele.

- Ele tá vindo! – apontou na direção de Peter.

Lali  virou-se para olhar e viu o pai da menina caminhando em sua direção, suspirou aliviada por não estar ao lado daquela mulher que chegara com ele, porém sentiu-se tensa, pois não tinha ideia do que falar. Ele parou de frente para o estande e olhou-o com atenção. Sentiu-se desconfortável e terrivelmente analisada por Peter.

Comentem os Comentários me deixam feliz e me fazem adptar mais e mais capítulos. 

A Mel é uma fofura não é mesmo. 

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Créditos Totais: Estrelinha Vondy - Escritora Orginal  - Familia Laliter BRA - Adaptadora.

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