Fanfics Brasil - Capítulo 7: Parte 1 Nossa Filha Mimada - Terminada

Fanfic: Nossa Filha Mimada - Terminada | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 7: Parte 1

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Sejam bem vindos leitores novos!*-*


Peoples do meu tum tum, que bom que estejam,gostando!







Segunda feira, Selena chegou à escola com olheiras. Não estava se sentindo exatamente mal, já tinha entendido que Dulce era realmente sua mãe, o que poderia fazer? Nada. Não gostava de Dulce e sabia que para a ruiva conquista-la teria que suar, afinal ela não iria esquecer as coisas tão facilmente, apesar de ter entendido os motivos de Dulce, ela ainda se sentia infeliz por saber que tudo isso só aconteceu por que ela foi gerada e se ela não existisse tudo ficaria melhor. Por isso tinha decidido, ir embora de casa. É isso mesmo. Talvez com ela longe seus pais pudessem ser felizes, e não fazia isso por Dulce, mas sim pelo seu pai, que sempre cuidou dela e a amou apesar de tudo. Sentiria saudades dele, muitas saudades, mas ela aguentaria. Levava em sua mochila escolar seu ursinho de pelúcia, um cobertor e uma boa quantia em dinheiro.


- Nossa Selena, que cara é essa? – Louise apareceu em sua frente. – Parece que você foi atropelada por uma manada de elefantes amiga. – a analisando.


- Ai Louise, você poderia avisar quando se aproxima. – ela rolou os olhos. – Não é nada demais, eu não estou legal.


- O que você tem amiga? – acariciando os cabelos dela. – Você quer conversar?


Selena ia responder quando as outras se aproximam.


- Amiga! – Catarine a abraçou. – Que saudades minha gostosa!


- Oi Katy. – ela forçou um sorriso.


- O que foi? – Ana Carolina a encarou. – Não vai me dizer que ainda está irritada por causa do lance do desfile...


- Não Ana. – ela sentou em um dos bancos do pátio. – O problema é outro.


- Ai Selena, está nos deixando preocupadas, fala logo o que você tem...


- É que eu descobri um lance, muito pesado. – ela murmurou.


- Que lance é esse? – Mary perguntou. – Você pode falar?


- Sim, posso. – ele suspirou. – Acontece que eu já sei quem é minha mãe...


As amigas se entreolharam impressionadas.


- Como assim Selena? – Catarine perguntou. – Você conheceu sua mãe? – Selena assentiu. – Mas isso é maravilhoso amiga! – sorriu. – Como ela é? Como se chama?


- É a Dulce Maria! – Selena disse abraçando a mochila.


- A estilista daquele dia? – Ana perguntou com os olhos esbugalhados.


- Ela mesma.


- Tá de brincadeira! – pôs a mão na boca. – Aquela garota não deve ter nem vinte e cinco anos, como pode ser sua mãe?


- Tem vinte e oito, e é minha mãe. – Selena repetiu.


Agora sim ela tinha conseguido deixar suas amigas de cabelo em pé.


- Eu bem que achei vocês duas parecidas... – Louise analisou. – Mas como você descobriu?


- Foi bizarro... – Selena deu um risinho sem graça. – A escutei com meu pai conversando, e falando sobre mim... Depois meu pai me confirmou tudo.


- UAU, não sei o que dizer... – Catarine assoviou. – E vocês conversaram? Ela explicou o motivo de ter ido?


- Sim... – respirou fundo. – E a historia dela me comoveu de verdade...


- E porque ela te deixou?


Selena resumiu a historia, não queria falar daquele assunto tão desagradável, mas confiava nas suas amigas, afinal de contas elas nunca deram motivo para que a menina desconfiasse delas. Sempre estiveram ao seu lado nos momentos mais complicados, sempre a apoiando e a ajudando em suas ideias mirabolantes. Eram como irmãs.


- E você vai perdoar sua mãe não é? – Mary perguntou. – Na boa Selena, tudo o que ela passou não foi fácil.


- Eu sei... – Selena disse. – Mas eu não consigo esquecer tudo o que eu passei sem ela, ela me fez muita falta, e eu sofri com a falta dela, vocês sabem o que é chegar no dia das mães e não ter pra quem dar o presente? Nos meus aniversários, ela nunca esteve comigo... No natal, ano novo eu não tinha minha mãe... É difícil perdoar. E apesar de achar que ela mereça uma chance, eu não consigo senti-la como minha mãe, pra mim ela continua sendo uma desconhecida por qual meu pai se apaixonou.


- Entendemos tudo o que você disse... – Louise a abraçou de lado. – Mas sua mãe te ama, acha que se ela não te amasse não teria ido? Poderia muito bem se lixar pra você, se recusar a se tratar, e acabar com você antes mesmo da sua vida começar.


Selena a encarou, sua cabeça pesava, estava confusa, com receio... Não sabia o que dizer.


- Eu vou embora.


Suas amigas voltaram o olhar para ela completamente espantadas.


- O que disse? – Catarine perguntou, sem entender.


- Isso mesmo, eu vou vazar!


- Como assim você vai “vazar”? Enlouqueceu garota?


- Não, eu não enlouqueci! – ela se levantou. – Vou fugir e pronto!


- Selena, você não pode ir embora! – Mary reclamou. – Qual é? Você não pensa no seu pai não? Já imaginou como ele vai ficar quando descobrir que você foi embora?


- Ele supera, afinal de contas ele tem minha “reprodutora” com ele, pode fazer até cem de mim se ele quiser... – disse cabisbaixa.


- Selena você está sendo egoísta! – Ana apontou. – Só está pensando em você, tem noção do estrago que vai causar garota? Nos entendemos o que sente, mas nem por isso eu fugiria...


- Pra começar a conversa... – Selena elevou a voz, a interrompendo. – Vocês JAMAIS vão entender o que eu sinto, vocês sempre tiveram mãe, sempre tiveram o carinho da mãe de vocês, sempre foram amadas e jamais foram abandonadas, então não, vocês não entendem e nem vão entender meu lado! Agora não venham querer dizer o que eu tenho que fazer por que eu não dou à mínima! – se virou e saiu irritada.


Sabia que suas amigas só queriam seu bem e não mereciam ser tratadas daquela forma, mas como ela estava de cabeça quente precisou gritar, no fundo sabia que tentava descontar nelas suas frustrações familiares, enfim, depois se desculparia.


 


Entrou na sala de aula. Não estava com a mínima vontade de assistir aquela droga e se fosse por ela já estava bem longe dali. Mas era uma pena que os porteiros só permitiam saída depois do horário de aula, então teria que ficar ali. Saiu de seus pensamentos ao ver Lola arrastando uma carteira e sentando ao seu lado.


- Oi prima! – a loirinha sorriu.


Selena rolou os olhos.


- O que está fazendo aqui, coisa? – ela suspirou enfadada e depois se deu conta do que Lola a tinha chamado. – Perdão, como me chamou?


- Prima, eu sei que você é minha prima! – bateu palminhas.


- E quem te iludiu?


- Eu sei que você é filha da minha tia Dulce. – Lola mordeu a tampa da caneta. – E quando eu descobri fiquei meio assim. – apontou para o próprio rosto e arregalou os olhos, mostrando à Selena seu espanto. – Porque a Tia Dulce tão fashion e linda ter você, tão fora de moda como filha é meio estranho.


- Não tou nem aí. – Selena balbuciou. – Saí daqui!


- Não prima!


- Para de me chamar de prima! – ela resmungou. – Você não é minha prima!


- É claro que sim! – Lola disse com dignidade.


- Não! – Selena disse. – Eu sei que você quer mais do que tudo ser minha familiar, mas a Dona Barbie não é nada da minha “reprodutora” então...  Adeus!


- Para de chamar minha mãe de Dona Barbie, o nome dela é Anahí, e para de chamar minha tia Dulce de “reprodutora” ela é sua mame, e é linda! Você tem que chama-la de mamãe, ouviu? Mamãe. – repetiu como se estivesse ensinando uma criança de dois anos a pronunciar.


- Já chega garota idiota! – ela berrou. – Me deixa em paz antes que eu te meta um murro nessa sua boca e quebre todos esses seus dentes! – disse cerrando os punhos.


- Nossa como você é grossa Selena. – Lola pôs a mão no peito, ofendida. – Eu só quero ser sua amiga.


- Pois eu não quero ser sua amiga! – cruzou os braços. – Agora me deixa em paz.


 


Lola fez um bico e arrastou sua cadeirinha de volta para o lugar. As amigas de Selena entraram na sala e sentaram em seus lugares, Selena respirou fundo, precisava sair dali antes que se arrependesse. Não demorou a que a professora entrasse na sala e desse inicio a aula.


 


No apartamento de Dulce.


- Oi. – disse ao abria a porta e encontrar Uckermann parado. – Entra bebê. – disse dando um selinho nele.


- Como está? – entrando e encarando a ruiva que fechava a porta.


- Estou na mesma... – eles foram caminhando até a sala e sentaram no sofá. – Minha cabeça está quase explodindo. Como a minha filha está?


- Ela está melhor, não queria comer, mas eu a obriguei, ela me obedeceu... – Dulce sorriu de leve e mastigou outra aspirina. – Porque você come isso puro? – apontou a aspirina.


- Eu não sei... – deu de ombros. – Quando estou nervosa sinto vontade. Sou viciada nisso. – sorriu de leve.


- E você não acha que deve fazer mal? – ele perguntou preocupado.


- Não bebê. – ela negou com a cabeça. – Eu uso como comprimido, não tem nada a ver. Mas me conta, onde está a Selena agora?


- Está na escola.


- E ela foi pra escola? Ela está bem pra isso? – Dulce o encarou, engolindo o seco.


- Eu não a obriguei a ir, inclusive disse que ela poderia faltar se quisesse, mas ela insistiu em ir, não sei por quê. – coçando a nuca.


- Eu estou muito angustiada Christopher... – ele apertou sua mão e lhe beijou delicadamente, ela sorriu. – Me sinto estranha em saber que a minha filha sabe quem eu sou, sabe que a mãe dela já foi uma drogada, já sabe meus motivos de tê-la abandonado e isso me deixa aflita.


- Não fique meu amor... – ele murmurou. – Nossa menina é muito espevitada, muito mimadinha... – apertou as bochechas de Dulce, que sorriu de canto. – Mas ela tem um dos maiores coroações que eu já vi, ela vai te perdoar, pode demorar um pouquinho, mas ela vai. – ele parecia certo do que falava e aquilo de certa forma a acalmava, ele conhecia Selena com a palma da mão, e ouvir isso dele era muito estimulante.


- Você acha baby? – ela murmurou sorrindo.


- É claro que sim meu amor. Eu tenho certeza. – olhando ao redor. – Você está sozinha?


- Sim... – reprimindo o riso. – Annie está na empresa e Lola está na escola. – ele sorriu safado e ela negou com a cabeça.


- Onw bebê... – ele fez voz de bebê. – Porque não?


- Porque não estou com cabeça para sexo agora, amor da minha vida. – dando selinhos nele.


- Estraga prazeres... – os dois riram.


- Amor? – ela chamou e ele a encarou. – O que você viu em mim?


- Como assim? – confuso. – Eu não entendi.


- O que você viu em mim quando nos conhecemos? – ele sorriu. – É que eu não era bonita e mesmo assim você me namorou... Por quê?


- Porque eu me apaixonei por você assim que a vi. – ele explicou olhando nos olhos dela. – Eu era novo não sabia muito bem o que eu sentia quando te via, eu sei que eu sentia leve, era uma sensação maravilhosa... Depois quando você quase morre enquanto a Selena nascia eu entendi que eu te amava, e que não podia viver sem você realmente.


- Mas eu não tinha nada haver com aquelas meninas, eu pensei que você gostasse da Sara.


- Mas você estava errada, eu gostava de você apesar do seu péssimo gosto pra se vestir. – ele brincou e ela lhe deu um tapa de leve no braço. – Eu te amo! – parou de rir e a encarou com o semblante sério. – Eu quero ficar com você o resto da minha vida.


Dulce sorriu emocionada.


- Eu também meu amor, te amo! – os dois sorriram e se beijaram carinhosamente. Tinham esperança que um dia poderia ser uma família feliz. Muita esperança.


 


Na escola, Selena não estava mais aguentando aquela aula chata. Esperou tocar o sinal para o intervalo e resolveu ir embora não ligando para as aulas seguintes, ela não iria voltar para a escola mesmo. Saiu rapidamente sem falar com ninguém, e correu até a saída. Viu que o porteiro estava ali, firme e forte. Bufou e foi até lá.


- Eu preciso sair. – ela cruzou os braços na frente do homem.


- Claro, me mostre sua autorização e poderá sair agora mesmo. – ele disse.


- Eu não tenho permissão. – ela rolou os olhos. – Mas eu preciso ir embora, é um caso de vida ou morte moço.


- Então eu não posso deixar você sair menina. Volte para sua sala.


- Moço me deixa ir, minha vó tá bem ali me esperando. – apontou pra fora.


- Onde?


- Ali. – apontou e o homem olhou, não tinha ninguém, se aproximou mais e forçou a vista, não tinha ninguém naquele carro.


- Você enlouqueceu garotinha. – se virou e não viu ninguém. – Menina? – procurou pelos lados, com certeza tinha desistido de fazê-lo de trouxa e voltado para sua sala, ele realmente era incrível!


 


Selena correu o mais rápido que pode até garantir que estava bem longe da escola, e agora? Para onde ela iria?






haha pensaram que a Selena iria parar de aprontar?haha


 


Comenetem MUITO SIM?!


ah e me mandem Luz? Eu tenho que fazer uma prova de vestibular amanhã!*-*


Bjs.



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Autor(a): thatadulcitah

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Postandooooo haha Thaila, eu nun disse q era super parecida com a Selena?!hahahahhhahh Mas sorry ñ ter postado ontem, é q vcs sabem né?! além ter vestibular ontem tbn foi aniversário da minha mãe e sexta é o meu!*-* :x Algumas horas depois. Dulce e Christopher estavam vendo desenho, enquanto ele acariciava os cabe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 831



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  • vondymiranda Postado em 13/02/2016 - 04:26:12

  • Raissa Postado em 08/05/2015 - 13:14:39

  • mahdc Postado em 09/07/2014 - 17:18:28

    Amei de Paixão essa Fanfics, você está de parabéns. Linda a Web!

  • vondizynha8 Postado em 06/04/2012 - 17:07:53

    adorei a web vc poderia fazer a segunda temporada em pense com carinho

  • vondizynha8 Postado em 06/04/2012 - 17:07:51

    adorei a web vc poderia fazer a segunda temporada em pense com carinho

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:37

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:35

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:34

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:34

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:32

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!


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